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Acre exportou mais de 9 milhões de dólares em castanha-da-Amazônia em 2024; saiba mais

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O Brasil figura entre os maiores produtores mundiais de castanhas - Foto: Rafael Rocha/ Embrapa.

As exportações de castanha-da-Amazônia no Acre somaram mais de US$ 9,6 milhões entre janeiro e novembro de 2024, o equivalente a R$ 55,4 milhões, conforme a taxa de conversão do Banco Central.

Os dados são do Sistema Oficial para Extração das Estatísticas do Comércio Exterior Brasileiro de Bens (Comex Stat). Além do Acre, outros estados da região Norte também realizaram exportações do produto no período: Amazonas, Pará e Rondônia.

No caso do Acre, as exportações totalizaram US$ 9.688.297 nos 11 meses analisados, com valores registrados na modalidade FOB (Free on Board), que exclui custos de seguro e frete, estes assumidos pelos compradores.

O mês de julho foi o mais lucrativo para o Acre, com um faturamento superior a US$ 1,2 milhão. Deste montante, US$ 727.063 referem-se à castanha com casca e US$ 475.010 à castanha sem casca.

Ao longo do período, o volume exportado pelo estado ultrapassou 4,5 mil toneladas, sendo fevereiro o mês com maior quantidade, acima de 660 toneladas.

Ademais, o ator amazonense Adanilo travou um debate com a ex-BBB Alane Dias ao utilizar o termo “castanha-da-Amazônia” durante sua participação em um programa de televisão no último sábado (4). A declaração gerou repercussão e discussões ao longo do dia.

Faturamento e volumes mensais no Acre

Exportações (em US$):

Volumes exportados (em kg):

Exportações de outros estados da região Norte

Produção nacional de castanha

De acordo com a Pesquisa do Extrativismo Vegetal e da Silvicultura (PEVS) do IBGE, o Acre permanece entre os maiores produtores de castanha-da-Amazônia.

Em 2023, foram produzidas 9.473 toneladas no estado, o que o coloca na segunda posição nacional, atrás apenas do Amazonas, que produziu 11.291 toneladas. O Pará ocupa o terceiro lugar, com 9.390 toneladas, seguido por Rondônia, com 1.003 toneladas.

A produção total da região Norte atingiu 33.451 toneladas em 2023, enquanto o Centro-Oeste registrou 1,9 mil toneladas.

Por fim, o Brasil figura entre os maiores produtores mundiais de castanhas, com variedades regionais: a castanha-da-Amazônia no Norte, a castanha-de-caju no Nordeste e a castanha-do-baru no Cerrado.

*Com informações do g1

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