O número de municípios brasileiros em condição de seca extrema caiu drasticamente de 113, em outubro, para apenas 21 em novembro de 2024, segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden/MCTI).

Apesar da melhora geral no cenário nacional, o Acre permanece entre as regiões mais afetadas pela estiagem severa.

Situação no Acre

No estado, cidades como Feijó, Mâncio Lima e Rodrigues Alves enfrentaram sete meses consecutivos de seca prolongada, registrando condições críticas ao longo de 2024. A escassez hídrica impactou gravemente a população e a economia local, com mais de 80% das áreas de cultivo dos 22 municípios do estado sendo afetadas entre outubro e novembro.

Impacto nas terras indígenas

O levantamento também apontou uma redução no número de terras indígenas impactadas pela seca extrema, que caiu de 41 para 20 no período analisado.

No entanto, o Acre continua figurando entre as regiões mais vulneráveis, com comunidades indígenas sofrendo com a falta de água e os prejuízos às práticas agrícolas.

Desafios persistem

Embora os números mostrem uma melhora em nível nacional, a situação no Acre reforça a necessidade de ações emergenciais para mitigar os efeitos da estiagem e auxiliar as comunidades afetadas. O Cemaden segue monitorando as condições climáticas e destacando a importância de políticas públicas voltadas à preservação dos recursos hídricos e ao enfrentamento das mudanças climáticas.