Nos últimos dez anos, a renda média domiciliar per capita no Acre aumentou 65%, de acordo com dados do IBGE. Apesar do crescimento, o estado ficou abaixo da média nacional, que atingiu 80,8% no mesmo período.

O desempenho econômico do Acre é impactado por fatores como a forte dependência do setor público e dificuldades logísticas, que limitam um avanço mais expressivo.

Dentro da região Norte, o estado teve um crescimento inferior ao do Pará (104,5%) e Tocantins (99,3%), mas superou Rondônia (70%) e Roraima (60%).

Comparação regional e nacional

Entre as regiões do país, o Sudeste liderou o crescimento da renda per capita, com uma alta de 84,2%, seguido de perto pelo Norte, que registrou 81,8%.

O Sul teve o menor desempenho, com um aumento de 64,7%.

Já entre os estados, Sergipe (55%), Bahia (55%) e Rio Grande do Sul (57%) apresentaram os índices mais baixos, mesmo registrando avanços.

Em contrapartida, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro ficaram próximos à média nacional.

Renda média no Brasil

Em abril do ano passado, o governo federal divulgou a informação de que a renda domiciliar per capita no Brasil tinha aumentado 11,5% em 2023 em relação ao ano anterior, alcançando o valor histórico de R$ 1.848.

Segundo a PNAD Contínua Rendimento de Todas as Fontes, uma pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esse foi, até então, o maior montante registrado desde o início da série histórica, em 2012.

Os dados levam em consideração todas as fontes de renda, incluindo não apenas os rendimentos do trabalho, mas também outras categorias, como aposentadorias, pensões, aluguéis, arrendamentos, pensão alimentícia, doações, mesadas de pessoas não residentes e outros tipos de receita.