O Acre enfrenta condições climáticas extremas, com períodos de seca severa e risco de cheias e enxurradas. Diante disso, a Defesa Civil tem intensificado o monitoramento do Rio Acre e dos igarapés.

O coronel e coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, Cláudio Falcão, alertou para o risco de alagamentos com a chegada da estação chuvosa no estado.

Ele explicou que, após o término do fornecimento emergencial de água para as comunidades afetadas pela seca, o foco da Defesa Civil passou a ser a vigilância sobre o nível do rio.

“Na semana passada, suspendemos o abastecimento emergencial às comunidades atingidas pela seca. Agora, o foco é o monitoramento do rio”, informou.

Métodos de monitoramento

A entidade utiliza dois métodos principais para o monitoramento:

  • A análise das chuvas; e
  • O estudo do comportamento histórico do Rio Acre nos últimos dez anos.

Os dados indicam um cenário de preocupação. “Observamos o comportamento do Rio Acre no primeiro trimestre de cada ano e comparamos com o mesmo período do ano anterior, o que nos permite prever possíveis enchentes”, afirmou Falcão.

Nos últimos três anos, o monitoramento demonstrou que chuvas fortes estão diretamente ligadas ao aumento do nível do rio. Além disso, a condição eleva o risco de inundações.

Ações de prevenção da Defesa Civil

De acordo com as previsões, o Rio Acre deve alcançar 16 metros de altura em 2025. Em resposta, o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do Acre já estão planejando medidas preventivas para minimizar os efeitos das possíveis cheias e enxurradas.

“Esse ciclo é agravado pela ação humana, como despejo de lixo e queimadas. Podemos reduzir os danos”, alertou o coronel.