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Em Manaus, Tribunal do Júri retoma trabalhos e vai julgar acusado de matar Miss Manicoré

O Tribunal do Júri popular, em Manaus, retoma as atividades a partir do dia 30 de agosto. As sessões estão suspensas desde dezembro do ano passado. Rafael Fernandez Rodrigues, acusado da morte de Kimberly Oliveira, a Miss Manicoré, será um dos réus a ser julgado pela 2ª Vara do Tribunal do Júri, no segundo semestre.

Este e outros 143 processos deverão acontecer até o dia 17 de dezembro. Os julgamentos vão ocorrer sempre às segundas, quartas e sextas-feiras, exceto dia 9 de setembro, uma quinta-feira.

As sessões de julgamento serão presididas pela juíza de direito titular da 2.ª Vara do Tribunal do Júri, Ana Paula de Medeiros Braga Bussulo e um juiz auxiliar. 

Julgamentos 

A pauta será aberta com quatro processos sendo julgados no dia 30 de agosto, com a utilização de dois plenários. Nesse dia vão a júri popular os réus Ismael Marinho Chota,  Jeidson Dutra Franco, Herisson da Luz Fernandes, e Marcelo da Silva Dias. 

No dia 20 de setembro, às 8h30, ocorrerá o julgamento do réu Ivan Rodrigues Chagas, acusado de matar a companheira, Jerusa Helena Torres Nakamine, em 2018.  

Ivan já foi levado a júri popular no dia 28 de janeiro do ano passado, mas houve o cancelamento da sessão em razão de um dos jurados ter apresentado problemas de saúde na noite do segundo dia de trabalho, quando já ocorriam os debates finais entre a acusação e a defesa.

O júri foi remarcado para 19 de março seguinte, mas por conta da pandemia, assim como todos os demais julgamentos do Tribunal do Júri, precisou ser adiado, e volta à pauta marcado para 20 de setembro próximo. 

 

Assassinato Miss

Kimberly Karen Mota de Oliveira, de 22 anos, era, em meados de 2020, a Miss Manicoré. Ela foi encontrada morta na madrugada do dia 12 de maio, no Centro de Manaus, com marcas de facadas no pescoço e no abdômen O corpo dela estava no apartamento do então namorado Rafael Fernandez Rodrigues, de 31 anos.

Na época, Rafael fugiu para Roraima e acabou sendo preso na região de Pacaraima, região Norte do estado, na fronteira com a Venezuela.

Ele confessou o crime e afirmou que matou a namorada por ciúmes, após visualizar mensagens no celular da vítima.

O julgamento de Rafael está previsto para acontecer no dia 27 de outubro. 


 

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