Dois focos de queimadas nas margens da BR-319 foram controladas pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), neste domingo, 22, no município de Humaitá, a 590 quilômetros de Manaus.
O incêndio foi encontrado através de análises de focos de calor por imagens de satélite.
De acordo com dados da Operação Tamoiotatá, somente na semana passada foram cinco ocorrências de incêndio combatidas pelos bombeiros na cidade.
No domingo, o fogo se estendeu por uma área de cerca de 1,4 mil metros quadrados. O trabalho dos Bombeiros começou por volta das 14h, em um dos pontos. Por volta das 17h30, as equipes se dirigiram para outra área que também estava queimando.
A atuação foi concluída por volta das 22h. Nas duas situações, foram usados abafadores e água.
Na última quinta-feira, 19, os bombeiros controlaram um foco de queimada na BR-319, no sentido Porto Velho (RO).
A área foi localizada a partir de drone. O fogo consumiu quase 1 mil metros quadrados.
Na sexta-feira, 20, as equipes atenderam duas ocorrências na rodovia BR-230, no sentido Lábrea. Uma se deu no período da tarde, e a outra, à noite.
Além dos abafadores, os bombeiros já usaram cerca de 15 mil litros de água para controlar o fogo, nas ocorrências atendidas desde quinta-feira.
Fiscalização
Os cinco pontos de queimadas controlados pelo Bombeiros serão alvos de fiscalização pelo Ipaam e pelo Batalhão de Policialmento Ambiental (BPamb).
“Se os incêndios de hoje não fossem contidos, poderiam se estender pelos próximos dias, uma vez que a região está bastante seca. Isso representaria um prejuízo incalculável do ponto de vista ambiental, mas também da saúde das pessoas por causa da disseminação da fumaça”,afirmou o tenente-coronel bombeiro Aníbal Gomes, que comanda o pelotão.
Equipamento
As equipes contam com drones e imagens de satélite para verificar os focos de calor na região e, com isso, fazer o controle das queimadas, impedindo que elas se estendam de regiões descampadas para áreas de mata primária.
Monitoramento
Para o monitoramento dos focos de calor, os bombeiros estão usando as plataformas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), da Agência Espacial Americana (Nasa) e do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), além do aplicativo Guardiões da Amazônia.