A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) atualizou nesta quarta-feira, 15, os casos registrados de rabdomiólise, associados à doença da ‘urina preta’, no Estado.
Segundo a FVS, foram registrados 66 casos suspeitos da síndrome, sendo 54 em investigação epidemiológica em nove municípios do Amazonas e 12 descartados da suspeição.
Dos 54 casos em investigação, 33 são em Itacoatiara, 6 em Parintins, 4 em Urucurituba, 3 em Manaus, 3 em Silves, 2 em Maués, 1 em Autazes, 1 em Caapiranga e 1 em Manacapuru. Seguem internadas 4 pessoas suspeitas, sendo 1 em Urucurituba, 2 em Parintins e 1 em Itacoatiara.
A síndrome pode ser causada por várias formas. Por conta disso, a invistigação dos casos suspeitos é feita de forma criteriosa
“Rabdomiólise pode ser causada, também, por atividade física excessiva, consumo de álcool e outras drogas. Por isso, é importante que haja essa investigação rígida para que possamos chegar aos casos suspeitos pela ingestão do pescado”, explica a diretora técnica da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
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Grupo de Trabalho
Para investigação das causas da rabdomiólise no Amazonas, o Governo do Amazonas montou um Grupo de Trabalho para mapear e buscar identificar as regiões onde estão os municípios notificadores dos casos suspeitos da síndrome.
Uma das medidas adotadas pela FVS-RCP foi a orientação para restrição do consumo de peixes oriundos de lagos e rios em Itacoatiara, a 176 quilômetros de Manaus. A orietação de restrição começou no dia 1º de setembro e encerrou na quarta-feira, 15, devido a não ocorrência de novos casos causados por ingestão de pescado no município.
Rabdomiólise
A rabdomiólise é uma síndrome clínico-laboratorial que decorre da lesão muscular com a liberação de substâncias intracelulares para a circulação sanguínea.
Ocorre normalmente em pessoas saudáveis, na sequência de traumatismos, atividade física excessiva, crises convulsivas, consumo de álcool e outras drogas, infecções e ingestão de alimentos contaminados que incluem o pescado. O quadro clínico da doença pode incluir elevações assintomáticas das enzimas musculares séricas (creatinina-fosfoquinase – CPK).
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