Um indígena batizado como Hitler recorreu à Defensoria Pública Especializada de Registros Públicos para mudar de nome, ele alegou que sofria preconceito e constrangimento. As informações são do Estadão.
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O, agora, Yura, de 41 anos, nascido em uma aldeia em Atalaia do Norte (a 1.138 km de Manaus) disse que o prenome Hitler lhe causava constrangimento. O bacharel em direito e funcionário público entrou na justiça para mudar o nome e também exigiu, em sua nova identificação, a inclusão do povo e do clã indígena de origem.
Após a decisão, ele passou a se chamar Yura Niwa Wani Ni-Nawavo Marubo Comapa Franco. Yura Niwa Wani significa pessoa falante e comunicativa. Ni-Nawavo é o clã, Morumbro é o povo e Comapa Franco, o nome original.
“Agora trago o nome com o qual me identifico, o nome do meu povo”, afirma.
De acordo com ele, agora ele tem um nome com o qual se identifica e que também tem relação com a sua história
O nome Hitler foi registrado pelo pai já falecido, que foi militar no período da ditadura no Brasil. O pai gostava da história do ditador alemão.
Yura alega que sofreu preconceito e agressão por causa do nome.
“Acabava criando para mim a imagem negativa que esse nome carrega e que era totalmente diferente da minha realidade, que é indígena”, afirma Yura.
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