De abril a outubro, a operação ‘Tamoiotatá’ resultou na apreensão de 23 mil metros cúbicos (m³) de madeira ilegal, mais de 94 mil hectares de áreas embargadas pelo Ipaam e a aplicação de mais de R$71 milhões em multas, resultantes da fiscalização de 502 polígonos de desmatamento no sul do Estado.

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Nesta sexta-feira, 19, as instituições integrantes estiveram reunidas para a articulação de novas medidas de combate ao desmatamento e queimadas no Amazonas. Para 2022, os órgãos discutiram ações para o melhoramento da atuação na segunda edição da força-tarefa, prevista para iniciar em fevereiro do próximo ano.

 

Além do adiantamento da operação, as instituições discutiram a alteração dos planos de trabalho e a aplicação de recursos do projeto Floresta Viva. A proposta é destinar mais recursos para melhorar a infraestrutura de atuação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), em especial, do Batalhão Ambiental da Polícia Militar.

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Há uma necessidade de permanência do decreto de emergência ambiental, para que as equipes do Batalhão Ambiental possam ampliar sua atuação e compartilhar competências em conjunto com o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam).

 

Foi levantada na reunião, pelo chefe de fiscalização do Ipaam, Raimundo Chuvas, a sugestão da criação de uma base fixa entre os municípios de Humaitá e Porto Velho, na BR-319. “A ideia é que essa base seja permanente, onde seriam filtrados todos os veículos com suspeita de transporte de carga irregular, e a cada 15 dias a equipe de fiscalização seria substituída por uma nova equipe”, disse.

 

Todas essas medidas serão oficializadas e discutidas, novamente, entre todos os órgãos integrantes da Operação Tamoiotatá, durante um workshop de avaliação da força-tarefa, previsto para acontecer ainda na primeira quinzena de dezembro.

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