Siga o Canal do Portal Norte no WhatsAppA chuva que caiu na Região Amazônica durante o mês de dezembro fez com que o rio Negro, em toda sua extensão, apresentasse números acima do esperado para a época.
É o que informa o último boletim hidrológico da Companhia de Pesquisa e Recursos Minerais (CPRM), divulgado nesta semana.
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O boletim do CPRM é assinado pelo pesquisador em Geociências e superintendente regional de Manaus do CPRM, Andre Luis Martinelli Real dos Santos.
Nesta sexta-feira, 7, o Rio Negro marca a cota de 24,21 m, a maior já registrada desde o início das análises da CPRM.
“Em todas as estações monitoradas do rio Negro a situação dos níveis permanece atípica, com valores acima do esperado para a época, característica mantida em função dos acumulados de chuvas com anomalias positivas em praticamente toda a bacia. Em Manaus o processo da cheia do rio Negro obteve a média de 9 cm de subida por dia na última semana”, informa o CPRM no boletim.
O CPRM ressalta que a subida do rio Negro ainda não é suficiente para dizer que haverá uma enchente severa em 2022.
“O nível nesta estação se manteve como o maior já registrado para o período de análise. Salientamos novamente que a atual anomalia observada na hidrologia da bacia não é suficiente para prever uma cheia severa em 2022, para este quadro hidrológico extremo é necessário a adcão de anomalias positivas de chuvas no próximo trimestre (Janeiro – Fevereiro – Março)”, comunicou.
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Cotas nos cinco primeiros dias do ano
De acordo com os dados do CPRM, o rio Negro registrou nesta quarta-feira, 5, a cota recorde dos cincos primeiros dias dos anos, 24,16 m.
Em 1974 o nível do rio nos cincos primeiros dias foi de 23,06 metros.
Em 1987, a cota registrada foi de 23,18 metros.
Em 1994, o nível foi de 23,91m.
Em 2020 com 23,18 metros, e em 2021 com 21,77 metros.
Chuvas
O CRPM realizou uma análise do período de chuva na bacia do Rio Negro do dia 30 de novembro até 29 de dezembro.
Foram observados grandes volumes de precipitação sobre algumas bacias da área de monitoramento.
Volumes mais elevados são observados nas bacias localizadas no noroeste da região e os menores no extremo norte e sul da área monitorada.
O Rio Negro neste período teve 192 mm de chuva em sua bacia.
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