O Amazonas está há dois dias registrando o aumento exponencial nos casos de coronavírus. A alta também já é sentida nos leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Em todo o Estado são 357 leitos disponíveis para pacientes com o coronavírus. Desse total, 240 são leitos clínicos, e 117 de UTI.
Os dados são do Painel de Acompanhamentos de Leitos da Secretaria de Saúde do Amazonas (SES-AM).
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Até às 10h35 desta quinta-feira, 13, todos os leitos públicos do Estado estavam com cerca de 35% de ocupação.
Conforme o painel, 47% dos leitos clínicos estão ocupados, enquanto pacientes com Covid-19 preenchem 38% das UTIs.
Os hospitais 28 de agosto e Delfina Azizi estão, respectivamente, com 77% e 79% dos leitos clínicos lotados, e 50% e 61% das UTIs tomadas por pessoas com sintomas agravantes da doença.
No interior, o Hospital Jofre Cohen, em Parintins, está com 100% de todos os leitos ocupados.
Em Itacoatiara, 84% dos leitos de UTIs estão ocupados por pacientes com sintomas graves da Covid-19.
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Rede Privada
O Portal Norte de Notícias entrou em contato com os hospitais privados de Manaus, mas até a publicação desta matéria somente a rede de saúde Hapvida respondeu aos questionamentos.
Conforme a Hapvida, nenhum paciente com Covid-19 ocupa seus leitos clínicos ou de UTI.
“Algumas pessoas estão sendo atendidas, mas com sintomas leves. Não chegou ainda caso de internação”, informou em nota.
Novos Leitos
O titular da SES-AM, Anoar Samad, informou nesta quinta-feira, 13, que o Estado está abrindo 74 novos leitos no Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV).
“Hoje abrimos leito no HUGV, 54 leitos clínicos e 20 leitos de UTI. A partir de hoje estaremos direcionando para lá os pacientes que precisam de internação, que estão com sintomas de síndromes respiratórias por diversos vírus, menos Covid-19. Isso irá alivar a rede para que receba mais pacientes com coronavírus”, informou o secretário.
Samad também disse que o Hospital Nilton Lins já está preparado, com equipamentos e suplementos médicos, caso seja preciso abri-lo para atendimento ao público.
O secretário alertou ainda que 67% das pessoas que estão internados no Estado não estão vacinadas.
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