O professor de Matemática,Jhony Azevedo, desenvolveu cinco novas receitas de farinha orgânica do tipo Uarini especialmente para celíacos e atletas. A criação veio para encontrar formas de manter a tão amada iguaria no cardápio de pessoas que possuem restrição alimentar.
– Envie esta notícia no seu Whatsapp
– Envie esta notícia no seu Telegram
Os produtos desenvolvidos pela empresa de Jhony são as farinhas ovinha-magra enriquecida com farinha de maracujá; Uarini-ovinha com cúrcuma; Uarini-ovinha protein, enriquecida com hidrolisado proteico de peixe; uarini-castanha, rica em selênio; e farinha de rosca sem glúten. Todas são comercializadas prontas para consumo.
“Fizemos uma pesquisa e chegamos à conclusão de que a farinha é consumida de uma forma errada, faz mal pra pessoa. Inclusive, se você tiver gastrite, por exemplo, o médico vai lhe mandar cortar. Então pensamos em produzir um produto que pessoas que têm diabetes e outros problemas possam consumir”, explica Jhony.
O projeto, que atualmente se encontra em fase de execução, começou a ser idealizado em 2019 e contou com apoio de pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) na orientação de pesquisas laboratoriais, no desenvolvimento das tecnologias para se produzir as farinhas orgânicas e até na escolha dos ingredientes e suas respectivas finalidades.
___________________________________
RELACIONADAS
+ ‘Prova da Farinha Ribeirinha’: votação popular vai eleger receita mais criativa
+ No AM, pesquisadores da Fapeam terão aumento de suas bolsas de estudos de até 50%
___________________________________
“Pensamos na farinha de maracujá, que ajuda pessoas que têm artrite e artrose. Tem a cúrcuma, que é um produto anti-inflamatório e antioxidante. A gente estudou cada ingrediente e fez de uma forma que a farinha não perca sua essência”, revela o professor.
Do plantio a feiras gastronômicas
As etapas do projeto, que vem sendo executado desde junho de 2020, englobam desde o plantio sustentável da mandioca no município de Uarini, a 565 km de Manaus, até a exposição do produto em feiras gastronômicas em outros estados.
Hoje, a empresa opera no formato e-commerce, com vendas realizadas pela internet. Assim, Jhony espera atingir o maior número de pessoas, tanto no Amazonas como em outras partes do país, e cumprir um de seus principais objetivos: valorizar a produção da farinha na região.
________________________________________
ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS