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Caso Lucas: advogados de Joabson e Jordana alegam ‘inúmeras ilegalidades ao longo da investigação’

A defesa de Joabson Agostinho Gomes e Jordana Azevedo Freire afirmou que a prisão do casal foi “desnecessária e arbitrária” e que houve antecipação dos fatos antes da conclusão do inquérito por parte da Polícia Civil.

Seis advogados da defesa do casal assinaram a nota enviada ao Portal Norte de Notícias. No documento, eles alegam que ainda não tiveram acesso às provas que justificaram a prisão dos clientes.

“A defesa, até o presente momento, não teve acesso ao conteúdo dos supostos elementos probatórios alegados pela Polícia Civil do Estado do Amazonas para decretar a nova prisão preventiva de Joabson e Jordana. Razão pela qual, além do segredo de justiça, descabe comentar detalhes específicos do caso, diante do seu inaceitável desconhecimento pela defesa”, informa a nota.

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Para os advogados Raphael Grosso Filho, Jean Cleuter Simões Mendonça, Tarcício Neves de Souza, Maurílio Sérgio F. da Costa Filho, Emerson P. P. Oliveira e Jonny Cleuter Simões Mendonça há várias ilegalidades praticadas ao longo da investigação, e que essas irregularidades já foram reconhecidas na Justiça.

“É importante destacar, ainda nesse contexto, que até a presente data há uma série de provas e outros elementos de informação em procedimentos cujo teor não foi revelado à defesa do casal, impedindo o exercício mínimo do direito de defesa por parte dos investigados. Além disso, é importante pontuar a existência de outras inúmeras ilegalidades praticadas ao longo da investigação já levantadas pela defesa e reconhecidas pelo próprio Juízo de primeiro grau”, diz a nota.

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Prisão cautelar

A defesa alega, ainda, que segue perplexa à prisão cautelar de Joabson Gomes e Jordana Freire.

“No que diz respeito à prisão cautelar, a defesa segue perplexa com a imposição desnecessária e arbitrária da nova medida prisional cautelar em face do casal. A defesa vê irresignada a utilização da prisão cautelar como tentativa de antecipar penas a respeito de fatos que sequer tiveram suas respectivas investigações concluídas, como uma forma impor contra os condenados um castigo antecipado, contrariando todos os postulados que fundamentam o Estado Democrático de Direito”.

Liberdade

Os advogados afirmam que Jordana e Joabson são inocentes, e que irão recorrer na Justiça para que eles respondam o processo em liberdade.

“É preciso que se diga, não há, em absoluto, qualquer óbice à possibilidade de o casal vir a acompanhar as investigações ou a responder a eventual processo em liberdade, uma vez que tratam de pessoas com residência fixa, ocupação lícita (…) A defesa segue firme na crença da inocência de seus clientes, crendo piamente no trabalho da Justiça em todas as instâncias e na aplicação do devido processo legal”, declarou a defesa.

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