A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a concessionária Amazonas Energia na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) vai ouvir na sexta-feira, 11, dois diretores da empresa sobre laudos que vêm revelando irregularidades em medidores.
Os trabalhos da comissão prosseguem na capital e também apuram denúncias no interior do estado.
O deputado estadual Sinésio Campos (PT), presidente da CPI, disse ao Portal Norte nesta terça-feira, 8, que seis medidores de diferentes cidades foram entregues ao Instituto de Pesos e Medidas (IPEM-AM).
A comissão aguarda os laudos para saber se também há irregularidades nesses equipamentos, como a cobrança do valor em dobro revelada em Manaus há quase um mês. O IPEM-AM divulgou que 30 medidores, sendo 6 em janeiro e 24 em fevereiro, registraram o dobro na contagem de consumo elétrico.
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A CPI, que também é Itinerante, já percorreu todas as Zona de Manaus e visita alguns municípios do interior.
Dia 10 de março, um grupo vai estar em Iranduba; dia 14 será a vez de Itacoatiara; dia 17 em Tefé, e dia 24 em Manicoré.
Segundo Sinésio, durante reuniões nos municípios de Parintins, Maués e Tabatinga foram coletadas denúncias sobre supostas irregularidades em medidores nestas cidades.
O IPEM-AM retirou ao todo dois medidores de cada um desses municípios para análise.
“A Comissão já tem a análise de mais de 20 medidores que registraram anomalias. Esses dados serão utlizados para questionar, no dia 11 de março, os diretores técnicos da Amazonas Energia, da capital e do interior, Raidir Oliveira Gomes e Rodrigo Moreira”, disse o parlamentar.
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Dados
O Ipem está analisando o resultado de 50 novos medidores de energia (SMC). O objetivo é verificar se a medição está correta ou se há algum tipo de fraude no consumo.
A medição ocorreu durante 21 dias, em alguns bairros da capital.
Ressarcimento
No dia 14 de fevereiro, a Amazonas Energia informou através de coletiva de impresa que iria ressarcir os consumidores afetados por falha na medição da tarifa de energia no Estado.
Segundo a concessionária, somente seis clientes tiveram o valor cobrado de forma errada.
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