A Justiça decretou a prisão preventiva da estudante Karoline Guimarães, nesta quinta-feira, 17, suspeita de maus-tratos contra o próprio filho, um menino de dois anos de idade.
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A criança morreu no dia 12 de março ao dar entrada em um pronto-socorro de Manaus com sinais de agressão.
A decisão do juiz Eliezer Fernandes Júnior, do Plantão Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas, foi proferida em conjunto com parecer favorável do Ministério Público do Amazonas (MPAM).
“As narrativas do crime que gerou o presente processo, suas circunstâncias e o próprio modus operandi demonstram a gravidade in concreto do delito e a periculosidade da investigada, o que ressalta a necessidade de preservar o interesse público ora ameaçado”, afirmou o magistrado em trecho da decisão.
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O Ministério Público considerou estarem presentes os requisitos da decretação da prisão preventiva da investigada.
“A representada confessou que agrediu fisicamente seu filho, utilizando um pedaço de madeira, o que resultou a morte do mesmo. Logo, a prisão da representada é imprescindível para viabilizar o prosseguimento da investigação, bem como para assegurar a ordem pública”, registrou o promotor de justiça plantonista.
Relembre o caso
Uma criança de dois anos de idade morreu no Hospital Platão Araújo, na madrugada de sábado, 12, com sinais de agressão, em Manaus. A mãe do menino é a principal suspeita de cometer o crime.
Um estojo de maquiagem pode ter sido o motivo das agressões.
Antony Guimarães Girão deu entrada no hospital Platão Araújo, na Zona Leste de Manaus, na sexta-feira, 11, à noite e morreu na madrugada de sábado. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal (IML), o menino foi morto por agressão física.
A mulher de 23 anos foi presa e levada à Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente, mas como não estava em flagrante, acabou liberada.
A Polícia Civil pediu a prisão preventiva da suspeita.
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