Uma pesquisa científica está buscando identificar novas substâncias com potencial anticâncer em espécies de Piper da Amazônia, oriundas do bioma amazônico.

O estudo é desenvolvido pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC).

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A pesquisa visa analisar a composição química e atividades biológicas de extratos alcoólicos e frações das plantas, buscando realizar uma triagem preliminar dos extratos e, em seguida, um estudo bioguiado até a identificação de moléculas bioativas.

As espécies de Piper da Amazônia têm nomes popularmente difundidos.

A Piper callosum é conhecida como óleo elétrico, a Piper tuberculatum tem o nome popular de pimenta longa e jamburana, e a Piper hispidum é chamada de  matico, apertajoão, matico-falso, jaborandi ou falso-jaborandi.

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Atualmente, os antioxidantes naturais têm sido consumidos para prevenir e contribuir para a terapia do câncer, e que os compostos fenólicos extraídos de plantas da Amazônia abrirão novas perspectivas, no que diz respeito identificação de moléculas para o desenvolvimento de novos fármacos.

A química de produtos naturais continua contribuindo para o avanço na terapia oncológica, sendo uma fonte inesgotável e inspiradora de novas moléculas. Portanto, as plantas amazônicas podem contribuir para a ampliação do arsenal terapêutico no tratamento do câncer.

Andamento

Os extratos foram fracionados e, no momento, estão sendo realizados os estudos preliminares da atividade citotóxica contra linhagens de células tumorais no LOE.

O estudo químico está feito pelo grupo de Produtos Naturais: Análise química e atividades biológicas na Ufam de Itacoatiara, com a colaboração da bolsista de apoio técnico, Vanessa Farias dos Santos Ayres; e no Laboratório QBIOMA, em Manaus, sob supervisão dos pesquisadores Anderson Cavalcante Guimarães, Midiã Rodrigues de Oliveira, Isadora da Silva Moita e Sarah Larissa Gomes Flores.

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