Os estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso e Rondônia receberão a Operação Guardiões do Bioma para combater o desmatamento ilegal na Amazônia.
Inicialmente, serão instaladas seis bases que receberão profissionais das forças federais, estaduais e dos órgãos de fiscalização ambiental. Uma das bases fica localizada em Humaitá, a 591.33 km de Manaus.
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A Operação Guardiões do Bioma é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública com a participação do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério da Defesa.
O governo federal deve investir R$ 170 milhões nos trabalhos.
A ação visa reduzir o desmatamento ilegal na Amazônia por meio de ações coordenadas entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional de Segurança Pública, Fundação Nacional do Índio (Funai), Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam) e órgãos de fiscalização como Ibama e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
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No âmbito do MJSP também participam a Secretaria de Operações Integradas (Seopi) e a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp).
“Um dos maiores desafios dessa região é diminuir o tempo de resposta no combate ao crime. As bases vão contar com estrutura de pessoal, helicópteros e equipamentos que permitam às forças de segurança e órgãos ambientais uma atuação mais célere. Atuaremos firmes, com estratégia, inteligência, integração e pessoal capacitado em uma dura resposta contra o crime”, afirma o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
Bases
A partir de alertas de recebidos de monitoramento realizados pelo Censipam, as equipes terão condições de oferecer uma pronta resposta ao desmatamento, por meio de polícia ostensiva e dos órgãos de fiscalização ambiental.
As bases no Pará estão nas cidades de Altamira, São Félix do Xingu, Novo Progresso e Itaituba. Há bases ainda em Humaitá, no Amazonas, e Porto Velho, em Rondônia.
As bases também intensificarão as ações de investigação, no intuito de identificar e responsabilizar os financiadores e mandantes de crimes ambientais, além de descapitalizar as organizações criminosas envolvidas.
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