Os estudantes da Escola Estadual Vicente Telles de Souza confeccionaram dois jogos de tabuleiro, utilizados como ferramentas de aprendizado e auxílio no ensino de diversos assuntos relacionados à disciplina, entre os quais, economia rural, hidrografia, fontes de energia, vegetação, clima, globalização e urbanização.

Com os jogos as aulas de geografia dos alunos que cursam o ensino médio na zona Centro-Sul de Manaus, são de uma forma dinâmica e inovadora.

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A iniciativa batizada de “Jogo: uma ferramenta no ensino e aprendizagem de Geografia”, foi um dos projetos apoiados pelo Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), via Programa Ciência na Escola (PCE), edital Nº 004/2021. 

Segundo o coordenador do projeto, o professor de Geografia Mateus Silva, um dos jogos foi inspirado no conhecido “Banco Imobiliário” e na versão desenvolvida pelo projeto, recebeu o nome de “Economia Rural”.

“O objetivo do jogo é compreender os tipos de produções rurais que predominam em cada região, além de aprender que os preços dos produtos podem variar devido a diversos fatores, como um fenômeno climático que atinge uma região, por exemplo. Desta forma, os jogadores também desenvolvem uma noção de economia”, explicou. 

Conforme as regras, o jogador pode comprar propriedades que possuam algum tipo de matéria-prima agrícola, como café, cana-de-açúcar ou soja. Deste modo, cada produto é representado por uma cor, indicando qual é a região do Brasil que se destaca em determinada área da economia rural.

A soja, por exemplo, é ilustrada com a cor amarela em referência ao Centro-Oeste brasileiro, local que mais produz e exporta este tipo de grão, no país.  

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Já o outro jogo desenvolvido pelos estudantes, sob a supervisão do professor, é baseado no “Imagem e Ação”.

Nesta adaptação, nomeada de “Imagem e Geografia”, o jogador retira uma carta que possui seis temas pré-estabelecidos.

Em seguida, o participante deve fazer uma mímica ou desenho na lousa para que sua equipe tente acertar qual é a palavra secreta.

“A intenção do jogo é que o aluno precisa conhecer bem os assuntos que são abordados nas cartas, pois isso facilita sua interpretação na mímica e também acertar a mímica dos colegas de equipe. O jogo também auxilia na descontração em sala de aula, tornando as aulas mais animadas e interativas”, relatou Mateus. 

Participantes

A pesquisa contou com a participação de quatro alunos, do 1º, 2º e 3º ano do ensino médio. No entanto, além deles, diversos estudantes participaram da aplicação dos jogos, que ocorreu durante um evento aberto dentro da escola.

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