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No Amazonas, 1º trimestre registra morte de 30 pessoas diagnosticadas com vírus influenza

No primeiro trimestre deste ano, o Amazonas registrou 104 casos de influenza  em sua maioria de origem de H3N2. Desse total, 30 pessoas acabaram morrendo em decorrência da doença.

Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) que informou ao Portal Norte o cenário de influenza e sarampo em Manaus e no Estado.

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Os dados de 2022 estão consolidados até 31 de março.

Em 2021, 1.211 casos foram confirmados, com 76 mortes confirmadas no Amazonas.

De 2019 até o primeiro trimestre deste ano, o estado registrou 1.534 casos da doença. A maioria foi registrada na capital amazonense, com um total de 1.199.

Cerca de 77,6% das mortes ocorreram em pessoas com 50 anos ou mais. Aproximadamente 71% dos casos apresentaram, pelo menos, um fator de risco como hipertensão ou diabetes.

Dados da influenza

2019: 162 casos de influenza no Amazonas, 128 deles em Manaus;

2020: 57 no Amazonas, 47 deles foram em Manaus;

2021: 1.211 no Amazonas, 950 casos foram em Manaus;

2022: 104 casos de influenza no Amazonas, 74 dos registros em Manaus.

Mortes

Os dados sobre óbitos da doença consta no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.

Em 2019, foram registradas 31 mortes, sendo 14 em pessoas com mais de 50 anos, 5 entre 15 e 49 anos, 8 em crianças de 1 a 4 anos e 4 óbito de 1 a 4 anos.

Em 2020, foram registradas 33 mortes, sendo 25 em pessoas com mais de 50 anos, 3 entre 15 e 49 anos, 3 em crianças de 1 a 4 anos, e dois óbitos de menores de 1 anos.

Em Manaus 2021, foram registrados 76 mortes, sendo 67 de pessoas com mais de 50 anos, 5 entre 15 e 49 anos, 3 em crianças de 1 a 4 anos, e um óbito de criança menor de 1 ano.

No primeiro trimestre de 2022, foram registradas 30 mortes, sendo 26 em pessoas com mais de 50 anos, 1 entre 15 e 49 anos, 1 de criança de 1 a 4 anos, e dois óbitos de menores de 1 anos.

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Diagnóstico e tratamento

A pediatra infectologista, Solange Dourado de Andrade, explica que esses números estão dentro da nomalidade por conta da sanzonalidade.

“Estamos dentro da sazonalidade de virus respiratórios e entre eles o da Influenza se comporta com papel de destaque. Já é esperado que tenhamos casos de hospitalizações por SRAG essa época do ano. Nos últimos dois anos o comportamento da Influenza foi atípica por conta das medidas profiláticas implantadas durante a pandemia de COVID. O uso de máscaras em especial ajudou a evitar infecções de vias aéreas superiores nesse período”, informou.

Para o médico infectologista, Nelson Barbosa, as mortes causas por influenza podem ser evitadas com a imunização. 

“Mortes causas por influenza sempre importam, idenpedente dos números, porque essas mortes podem ser evitadas com vacina”, destacou Nelson. 

Com as medidas de flexibilização da Covid-19 na capital e no Amazonas poderá aumentar os números de casos de Infuenza.

“Atualmente com relaxamento das medidas protetivas a expectativa é que se tenha uma sazonalidade de Influenza com maior circulação de vírus e consequentes casos de adoecimentos”, alerta a pediatra.

A variante da Influenza com mais casos no Estado é H3N2, segundo a pediatra a nova cerpa é conhecida por ser mais transmissível.

Tratamento

Os sintomas pode variar de pessoa a pessoa, como coriza, tosse, espiro e febre.

A orientação dos infectologistas é de caso apresente sintomas, é importante evitar contato com outras pessoas para não passar o vírus adiante e procurar atendimento médico.

É possível em alguns locais realizar exames para descartar infecção por Covid e Influenza.

“O paciente deve tomar bastante líquido e ter uma dieta saudável e equilibrada faz diferença na recuperação. Destacamos que essa virose é imunoprevenível e estamos em plena campanha de vacinação”, disse a infectologista.

Sarampo

Em 2018, o Amazonas registrou um surto de Sarampo com mais de 260 casos até junho. 

No ano seguinte do surto, em 2019, seis casos foram registrados no Amazonas, sendo 4 na capital e 2 dois no inteiror.

Em 2020, seis casos foram registrados, o mesmo número de casos regsitrados em 2019, sendo que todos foram diagnosticados em Manaus.

Em 2021 e até o primeiro trimestre deste ano não foram apresentados novos casos.

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