A taxa de desocupação, entre janeiro e março de 2022, foi 0,1 ponto percentual inferior à registrada no trimestre anterior de 13,1%, no Amazonas.
Cerca de 73 mil pessoas estavam desocupadas entre janeiro e março deste ano.
Já na comparação entre o 1º trimestre de 2022 e o mesmo trimestre de 2021, houve queda de 4,6 pontos percentuais.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta sexta-feira, 13, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
– Envie esta notícia no seu Whatsapp
– Envie esta notícia no seu Telegram
Brasil
A taxa média de desocupação registrada no Brasil foi de 11,1%, no 1º trimestre do ano, com estabilidade em relação ao trimestre anterior.
A taxa do Amazonas de 13,0% segue maior do que a nacional, mas é a menor taxa observada no Estado desde o 1º trimestre de 2016 (12,9%).
Em relação aos Estados e Distrito Federal, a taxa do Amazonas foi a 10ª maior.
A mais alta foi a do Bahia (17,6%), seguida pela de Pernambuco (17,0%) e Rio de janeiro (14,9).
A menor continua sendo a de Santa Catarina (4,5%).
População ocupada
Em relação ao primeiro trimestre de 2021, a população ocupada aumentou em 173 mil pessoas (11,2% de alta), no Amazonas.
Também foram estimados 73 mil desocupados a menos, -22,2% de queda.
Sem emprego
O número de pessoas fora da força de trabalho (nem ocupadas e nem buscando ocupação) foi de 1.1 milhão, no 1º trimestre do ano; 25 mil a menos (-2,2%), em relação ao trimestre anterior.
_____________________________________
RELACIONADAS
+ No AM, Casas Bahia abre 378 vagas de emprego em lojas com inauguração prevista para 2° semestre
+ Brasil cria 328 mil empregos com carteira assinada em fevereiro, aponta Caged
_____________________________________
Nível de ocupação
O nível de ocupação no Estado alcançou 55,3%, no período entre janeiro e março.
Com avanço de 4,9 ponto percentual (p.p.), na comparação com o mesmo período do ano anterior (50,5%).
Informalidade
A taxa de informalidade no 1º trimestre foi de 58,1% da população ocupada; a terceira maior entre Estados e Distrito Federal.
As maiores taxas ficaram com o Pará (62,9%), Maranhão (59,7%) e Amazonas (58,0%).
A força de trabalho potencial apresentou queda de 36,0% (-104 mil pessoas), na comparação com o mesmo trimestre de 2021.
Trabalhadores domésticos
O número de trabalhadores domésticos manteve-se estatisticamente estável em relação ao último trimestre (5 mil pessoas a mais), mas cresceu 33,5% em relação ao 1º trimestre de 2021, com 22 mil pessoas a mais nesta função.
Trabalhadores por conta própria
Havia 611 mil pessoas trabalhando por conta própria, 35,7% do total de pessoas ocupadas, no Amazonas, no 1º trimestre.
São 71 mil a mais, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.
Dentre 50 mil ocupados como empregadores, 28 mil trabalhavam com CNPJ, e 22 mil sem CNPJ, 10 mil pessoas a mais, em relação ao trimestre anterior, alta de 76,5% no trimestre.
Atividades
Na comparação com o 1º trimestre de 2021, as atividades com altas nas ocupações foram a indústria geral (26,1%), alojamento e alimentação (30,9%), serviços domésticos (36,5%) e outros serviços (40,7%).
No 1º trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2021, houve queda em todos os indicadores de subutilização, no Estado.
Rendimento
O rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas ocupadas manteve-se estável, com variação de 4,4%, em relação ao trimestre anterior (R$81 a mais, em valor monetário), passando de R$ 1.839,00, no 4º trimestre de 2021, para R$ 1.920.
________________________________
ACESSE TAMBÉM MAIS LIDAS