A Prefeitura de Silves, a 227 km de Manaus, decretou situação de emergência, por 180 dias, em função da cheia do Rio Amazonas e seus afluentes.
O decreto de nº 449/2022 foi assinado nessa quarta-feira, 18, pelo prefeito Raimundo Paulino de Almeida Grana, e publicado no Diário Oficial dos Municípios (DOM) na edição desta quinta, 19.
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A Defesa Civil do município informou que os rios Amazonas, Urubu, Sanabani, Itapani e Anebá, além do Lago do Canaçari e seus afluentes, já ultrapassaram a cota de inundação e afetam as zonas Urbana e Rural, onde a população e as propriedades ficam expostas às alagações e aos desmoronamentos.
“A subida dos rios já afeta 1.250 famílias e já causa inundações graduais no meio rural e urbano, alagamento de estradas vicinais e isolamento de várias famílias”, ressaltou o coordenador da Defesa Civil de Silves, José Maria de Almeida Filho.
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Prejuízo
A enchente tem causado vários prejuízos em Silves, como a perda de bens materiais dos moradores, principalmente na infraestrutura das casas; perda de plantações de subsistência; culturas primárias e permanentes; criações de animais de pequeno, médio e grande porte; além dos transtornos para manter a salvo esses animais.
Balanço
De acordo com informações do DOM, 37 municípios já decretaram situação de emergência por conta da subida dos rios no interior do Amazonas.
Segundo o Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa) da Defesa Civil do Amazonas, 292.626 pessoas e 73.157 famílias já foram afetadas pela enchente deste ano em todo o Estado.
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