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No AM, Amaturá, Manicoré e Parintins decretam situação de emergência por conta da subida dos rios Solimões, Amazonas e Madeira

As prefeituras de Amaturá, Manicoré e Parintins, a 209 Km, 332 Km, e 369 Km de Manaus, respectivamente, decretaram situação de emergência por conta da cheia dos rios Solimões,  Amazonas, e Madeira.

Os decretos foram publicados no Diário Oficial dos Municípios (DOM) nesta segunda-feira, 23.

Em Amaturá, o prefeito em exercício Evandro Lopes Nunes assinou o decreto. Já em Manaquiri, o decreto foi assinado pelo chefe da Defesa Civil do município, Joel Farias Gomes Filho. Em Parintins, assinou o gestor do município, Frank Luiz da Cunha Garcia.

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Amaturá

A Defesa Civil de Amaturá informou que as inundações atingem 9.348 pessoas. A situação de emergência foi declarada por 120 dias.

De acordo com os dados do Monitoramento Hidro Meteorológico da Amazônica Ocidental, o rio atingiu a cota de 12,82 metros, faltam 2,81 metros para atingir a cota máxima registrada de 15,63 metros de 2012.

“Algumas áreas da zona Urbana e Rural do Município estão inundadas danificando a estrutura física imobiliária, como também móveis da população e bens públicos”, informa a prefeitura no DOM.

Manicoré

A Defesa Civil de Manicoré informou que as inundações atingem 818 famílias e 3.549 pessoas. O nível da água do Rio Madeira, segundo a Defesa Civil, registra elevação diária de 6 cm.

De acordo com o relatório do Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil do Amazonas (Cemoa), o rio já chegou a 25,78 metros, e falta 3,09 metros para chegar a cota de inundação máxima de 28,87 metros registrada no de 19 de abril de 2014.  

A subida do rios já afeta agricultores do município na área de várzea.

“Já houve perda da produção agrícola ocorrida em todo o perímetro de áreas de várzeas do município, denominadas de áreas ribeirinhas do Rio Madeira, no território manicoreense”, informa a Defesa Civil do município no DOM.

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Parintins

A Defesa Civil de Parintins informou que mais de 70% da população da zona rural e cerca de 25% da população urbana já sofrem com a subida dos rios.

A situação de emergência foi declarada por 90 dias. A enchente já atinge escolas municipais, alojamentos de professores e provoca prejuízo no ensino.

“As inundações atingem 92 escolas municipais na Zona Rural, sendo 26 em área de várzea. Além disso, há transtornos e prejuízos pedagógicos para os professores, em razão de que suas casas e alojamentos foram tomados pelas águas. A elevação do nível das águas exige a promoção de adequações em 20 escolas para equacionar as perdas aos alunos”, informou a prefeitura no DOM. 

A subida das águas também  já causa transtorno nas plantações e criações de animais.

“A enchente já causa perdas de plantios de cultura perenes, de subsistência e fibras, atingem aproximadamente cerca de 1.502,04 hectares e criações de animais de pequeno, médio e grande porte”, revela o DOM.

Balanço

De acordo com informações do DOM, 40 municípios já decretaram situação de emergência por conta da subida dos rios no interior do Amazonas.

Segundo o Centro de Monitoramento e Alerta (Cemoa) da Defesa Civil do Estado, 320.222 pessoas e 80.056 famílias são afetadas pela enchente deste ano.

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