A Floresta Amazônica é considerada um tesouro natural brasileiro, mas tanta riqueza atrai os olhares e interesses de muitos criminosos.
Os principais crimes que ocorrem na Amazônia são: prostituição infantil, tráfico de drogas, pessoas e desmatamento.
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Grupos criminosos atuam com o garimpo, pesca ilegais, prostituição infantil, as facções criminosas e a desmatamento causado pelos madeireiros.
A maior parte do que é extraído da floresta é exportado para a América do Norte e países da Europa.
Cartéis do tráfico de drogas
A amazônia se tornou uma das mais conhecidas e disputadas rotas para o tráfico de drogas, principalmente de cocaína.
O rio Amazonas serve de escoamento para a maior parte dos entorpecentes produzidos no Peru e Colômbia, que formam uma tríplice fronteira com o Brasil.
O Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) apreendeu em 2021 o quantitativo de 7 toneladas de entorpecentes no Amazonas
Garimpo ilegal
O garimpo ilegal se expande na floresta Amazônica. De acordo com o Ministério Público Federal no Amazonas, entre 2018 e 2020, uma única indústria joalheira de Manaus recebeu 316 kg de ouro de origem ilícita.
O valor dos danos ambientais e sociais causados pela extração ilegal de 1kg de ouro na Amazônia pode chegar a R$ 2 milhões, o que equivale a quase quatro vezes o valor de mercado do mineral.
É o que mostra a “Calculadora de Impactos do Garimpo Ilegal de Ouro”, nova ferramenta on-line do MPFr e da organização não-governamental Conservação Estratégica (CSF-Brasil).
Madeireiros ilegais
Em maio de 2022, o Sistem de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) detectou 1.476 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal, um aumento de 31% em relação a maio de 2021, quando o desmatamento somou 1.125 quilômetros quadrados.
O desmatamento detectado em maio de 2022 ocorreu no Amazonas (38%), Pará (32%), Mato Grosso (13%), Rondônia (12%), Acre (3%) e Maranhão (2%).
As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 65 quilômetros quadrados em maio de 2022, o que representa um aumento de 67% em relação a maio de 2021, quando a degradação detectada foi de 39 quilômetros quadrados.
Em maio de 2022 a degradação foi detectada no Mato Grosso (94%), Pará (5%) e Amazonas (1%).
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Tráfico de pessoas e prostituição infantil
O tráfico de pessoas e a prostituição infantil é grande principalmente na região da tríplice fronteira .Além do tráfico de pessoas para o exterior.
De acordo com dados da Unicef a BBC Brasil, em 2021, 16 crianças e adolescentes em feiras, porto, rodoviária, embarcações, quitinetes e casas noturnas.
Por conta dos altos níveis nacionais de mortalidade infantil, a amazônia é pior lugar do Brasil para ser criança, de acordo relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
Pesca e caça ilegal
Uma pesquisa realizada entre 2013 e 2014 pelo Center for International Forestry Research (Cifor), entidade baseada na Indonésia, estimou que 278 toneladas de carne de caça são vendidas por ano nas cidades de Benjamin Constant, Tabatinga, Letícia (Colômbia) e Caballococha (Peru), na Tríplice Fronteira entre Brasil, Peru e Colômbia.
Somente em agosto e setembro de 2021, a Polícia Civil e Militar do Amazonas apreendeu de 32 toneladas de pescado ilegal.
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