O uso de amido extraído da mandioca aliado a fungos amazônicos estão sendo estudados através de uma pesquisa no Amazonas no tratamento do câncer de pele.
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O estudo esta sendo realizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam) que pretende criar curativos para liberação controlada de medicamentos que serão aplicados na pele e terão atividades anticâncer e cicatrizante.
O projeto deve ser concluído no segundo semestre de 2023.
Além da Fapeam participam do projeto, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), via Chamada Pública nº 01/2020 – Programa Fapesp-Fapeam.
A pesquisadora e doutora em Química, Patrícia Melchionna, explica que a pesquisa está sendo desenvolvida através de membranas de amido extraído da mandioca.
“A ideia é que elas possam atuar como dispositivos de liberação controlada de fármacos com efeito cicatrizante e anticancerígeno”
Estes fungos isolados são produzidos pelas seguintes espécies vegetais da região amazônica: Myrcia guianensis (Myrtaceae) e de Piper hispidum (Piperaceae), conhecidas popularmente com “pedra-ume-caá” e “aperta-ruão”, respectivamente.
Ainda conforme a coordenadora do estudo, os curativos transdérmicos podem auxiliar no tratamento de lesões ocasionadas pelo câncer de pele.
“Neste momento, está sendo iniciada a concentração dos compostos bioativos no sistema de extração com líquidos pressurizados, bem como a caracterização dos filmes de amido produzidos. A conclusão está prevista para agosto de 2023”, conclui a pesquisadora.
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