Em coletiva de imprensa na tarde desta quinta-feira, 30, o superintendente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) no Amazonas, Wenderson Monteiro, negou informações desencontradas na mídia de que o órgão federal no Estado esteja envolvido em uma investigação realizada pela Polícia Federal, através da Operação Enxurrada.
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“É errada a informação que deram na mídia de que a operação a PF realizou buscas e apreensão dentro do nosso órgão e na minha residência. Na verdade, a Funasa está como testemunha no processo de auditoria da CGU para dar informações aos órgãos de controle”.
Entenda a investigação
A Operação Enxurrada deflagrada pela Polícia Federal em três estados brasileiros, incluindo o Amazonas, apura uma possível ocorrência de crimes de fraude em licitação, associação criminosa e peculato em razão de irregularidades detectadas em auditoria realizada pela Controladoria-Geral da União (CGU) no contrato para fornecimento de unidades de água mineral à fundação no ano de 2017.
Na coletiva Wanderson disse que o contrato das águas foi celebrado em 2016 pelo valor de R$ 4.999.991,55, mas foi repassado a Funasa Amazonas em 2017 com o propósito de dar apoio à emergência enfrentada por alguns municípios do Estado do Amazonas devido as fortes inundações na época.
Explicações
Sobre o processo, Wenderson explicou que em 2021 houve um acordo que isentou a Funasa do Amazonas, o ex-servidor e o ex-superintende acusados à época de insalubridade.
“Devo explicar também que a compra das águas foram feitas a nível Nacional, e que a Funasa local recepcionou essas águas, que já haviam sido compradas anteriormente. Ou seja, já recebemos essa compra do Ministério da Integração Nacional”.
Wenderson ressaltou que no da 5 de junho de 2017 as águas foram repassadas para a Defesa Civil do Estado que distribuiu na Operação Enchente para os moradores do interior juntamente com o quite higiênico, colchões e ranchos.
“Naquela época o Estado estava no período de enchente. Inclusive, nos entregamos as águas oficialmente para a Defesa Civil do Estado em um evento no Palácio do Governo”.
Depois disso, em 2019 a Controladoria-Geral da União (CGU) abriu um processo de tomada de conta que apurou irregularidades no preço da compra que culminou na Operação Enxorada.
“Não houve uma operação na Funasa do Amazonas. Não houve uma ação direta da Polícia Federal na Fundação. Uma vez que essa compra já havia sido feita e nós só fizemos distribuir”, concluiu o superintendente.
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