Piratas dos rios começaram a usar lanchas com a inscrição “Polícia Federal” para abordar traficantes, garimpeiros ilegais e outras embarcações na região do alto rio Solimões, no Amazonas. 

É o que relata o setor de inteligência da Polícia Federal passou a investigar a atuação de piratas no interior do Estado.

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De acordo com investigadores ouvidos pela Folha de S. Paulo, os grupos de piratas estão cada vez mais armados, usam lanchas de alta potência e intensificaram os ataques a tiros.

Piratas dos rios

Grupos de piratas estão organizados em pelo menos sete cidades ao longo do Solimões, segundo investigações da polícia: Amaturá, Santo Antônio do Içá, Tonantins, Jutaí, Juruá, Tefé e Coari.

A atuação desses grupos não se restringe à região do alto Solimões, no rio Madeira e na região metropolitana de Manaus.

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Facção criminosas

Conforme as investigações em curso, há suspeitas de participação de integrantes de facções criminosas brasileiras e de policiais militares na prática da pirataria.

As abordagens incluem embarcações grandes e pequenas, como forma de minimizar as desconfianças.

Há relatos de uso de drones para mapeamento de embarcações a serem atacadas.

Os grupos buscam saquear drogas, ouro e galões de combustível.

Policiais admitiram a Folha de S. Paulo que há dificuldade de abordagem de piratas em exercício nos rios, em razão da falta de equipes para fiscalização e investigação.

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