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IBGE: taxa de desemprego cai para 10,4% no AM; estado tem terceira maior taxa de informalidade no país

A taxa de desemprego, entre abril e junho de 2022, no Amazonas, caiu para 10,4% no segundo trimestre de 2022. Desse total, quase 58% representam trabalho na informalidade.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgados nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação entre o 2º trimestre e o 1º trimestre deste ano, houve queda de 2,6%.

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A taxa do Amazonas de 10,4%, mesmo com queda no trimestre, segue maior do que a nacional. Mas é a menor taxa observada no estado desde o 4º trimestre de 2015 (9,3%).

Em relação aos estados e o Distrito Federal, a taxa do Amazonas foi a 12ª maior, empatada com a do Ceará.

Pessoas desocupadas

O total de cidadãos desocupados foi estimado em 203 mil pessoas, uma variação de -101 mil pessoas, redução de 33,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.

Também foi registrada queda em relação ao trimestre anterior deste ano, -53 mil pessoas desocupadas, ou seja, queda de 20,8%.

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Informalidade é a terceira maior do país

A taxa de informalidade no Amazonas, no 2º trimestre, foi de 57,7% da população ocupada, cerca de 1.008.000 trabalhadores.

O estado ainda é a terceira maior taxa entre estados e Distrito Federal.

O trabalhador por conta própria sem CNPJ é a categoria que concentra a maior quantidade de trabalhadores informais, 564 mil no Estado.

Já os empregados do setor privado sem carteira assinada são 211 mil.

Para o cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada são consideradas as seguintes populações: empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada; empregado doméstico sem carteira de trabalho assinada; empregador sem registro no CNPJ; trabalhador por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhador familiar auxiliar. 

Carteira de Trabalho

No 2º trimestre de 2022, no Amazonas, cerca de 1.745.000 pessoas estavam ocupadas, 595 mil estavam empregadas no setor privado (exceto trabalhador doméstico), o que representa estabilidade no setor, em relação ao trimestre anterior (568 mil). 

Houve uma alta de 15,1% em relação ao 2º trimestre de 2021, com 78 mil pessoas a mais.

Das pessoas ocupadas no setor privado, 385 mil trabalhavam com carteira assinada e 211 mil, sem carteira assinada, alta de 19,7%, em relação ao trimestre anterior, com 35 mil pessoas a mais nesta condição de trabalho.

Ainda no Amazonas, no 2º trimestre do ano, 268 mil pessoas estavam ocupadas no setor público, com alta em relação ao trimestre anterior, 11,2% a mais. 

Rendimento médio

O rendimento médio de todos os trabalhos das pessoas ocupadas manteve-se estável, com variação de 2,4%, em relação ao trimestre anterior (R$ 48 a mais), passando de R$ 1.974, no 1º trimestre de 2022, para R$ 2.022, no 2º trimestre do ano.

Já em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a variação foi de 0,7%, R$ 13 a mais no rendimento médio do trabalhador do Amazonas, o que também representa estabilidade.

Trabalhando por conta própria

No Amazonas, no 2º trimestre, havia 610 mil pessoas trabalhando por conta própria, cerca de 34,9% do total de pessoas ocupadas.

São mil a menos, em relação ao trimestre anterior, mas, em contrapartida, havia 17 mil a mais, na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior.

Dentre as pessoas que trabalhavam por conta própria, 564 mil (92,4% do total de trabalhadores por conta própria) não possuíam CNPJ, indicador que se manteve estável.

Brasil

A taxa de desemprego caiu em 22 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com os três primeiros meses do ano.

Na média nacional, a taxa de desemprego ficou em 9,3% no 2º trimestre, ante 11,1% no 1° trimestre, mas com a falta de trabalho ainda atingindo quase 10,1 milhões de brasileiros.

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