Sete mortes violentas foram registradas entre domingo (21) e segunda-feira (22). Seis delas ocorreram em Manaus e uma no Careiro Castanho.
Três mortes aconteceram por arma de fogo e as outras quatro por objeto perfuro contundente. Os dados são do Instituto Médico Legal do Amazonas (IML-AM).
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Nesses dois dias, os crimes na capital ocorreram nos bairros Parque Dez, Alvorada, Novo Aleixo e Tarumã, zonas Centro-Sul, Centro-Oeste, Leste e Oeste, respectivamente.
As idades das vítimas variam entre 16 anos e 41 anos.
Das vítimas de arma de fogo, três morreram em decorrência de disparos na cabeça e um no abdômen.
Já em relação às vítimas de perfuro contundente, um morreu em decorrência de hemorragia aguda por conta de lesão no coração e pulmão, um por edema cerebral por ação perfuro contundente, e outro por choque hipovolêmico hemorrágico por conta da lesão na carótida (pescoço).
Entre os crimes está o assassinato de um adolescente, de 16 anos, que foi executado a tiros durante uma partida de futebol na Zona Norte de Manaus, na madrugada de segunda-feira (22).
O garoto estava na arquibancada quando homens armados chegaram no local e efetuaram os disparos.
Outro crime que faz parte das estatísticas nesse início da semana foi descoberto no domingo (21), quando a polícia encontrou partes de um corpo humano dentro de um saco plástico na rua Ibisco, bairro Distrito Industrial 2, na Zona Leste de Manaus.
O corpo é do sexo masculino. Não há informações sobre identidade e motivação do crime.
Já na segunda-feira (22), o jovem Eduardo José Cabral Moreira, de 24 anos, foi morto com, pelo menos, 14 tiros em seu local de trabalho.
O crime aconteceu em uma loja automotiva localizada na rua Barreirinha, no bairro da União, região conhecida como “Sovaco da Cobra”, Zona Centro-Sul de Manaus.
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Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública
Anuário Brasileiro de Segurança Pública
De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2022, o Amazonas fica no 23º no ranking de registros estatísticos oficiais de Mortes Violentas Intencionais.
Segundo o anuário, no estado há conflitos que se acirraram após um período de estabilidade, tanto que o estado apresentou a maior variação da taxa de mortalidade violenta em 2021, com crescimento de 53,8%.
O Amazonas vive uma sobreposição de crises na segurança pública, que tem relação com a profusão de crimes ambientais e conflitos fundiários, mas também muito associado ao conflito entre membros de facções criminosas e que ainda em 2022 tem provocado um rastro de sangue.
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