A Polícia Federal prendeu, neste sábado (15) e ainda na sexta-feira (14), dois homens suspeitos de integrar o grupo empresarial que movimentou cerca de R$ 156 milhões, com o ‘golpe do empréstimo’.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

As prisões fazem parte da operação Fair Play deflagrada na sexta, na qual três pessoas foram presas.

Dos foragidos, um foi preso na noite de sexta-feira, em um hotel em Garulhos, em São Paulo.

O outro foi preso no início da noite de sábado em Curitiba, no Paraná.

De todos os investigados, apenas um deles segue solto.

Investigações

Inquérito da Polícia Federal investiga os crimes desde 2021.

O órgão disse ter confirmado que a empresa investigada buscava atrair servidores públicos e aposentados.

De acordo com os investigadores, a organização está ligada a um grupo empresarial que atua “nos mais diversos segmentos comerciais” relacionados a promoção de eventos como shows com “atrações nacionais na cidade de Manaus, campeonatos de pescaria, patrocínio de equipe de e-sports, até a compra e venda de automóveis”.

RELACIONADA

+ PF-AM investiga esquema de R$ 156 milhões e faz buscas em condomínios

Para ter sucesso no golpe, os suspeitos adotaram como estratégia atrair, principalmente, servidores públicos e aposentados.

“Em um período de 2 anos, o grupo empresarial investigado movimentou, aproximadamente, R$ 156 milhões. Os sócios e representantes, por sua vez, apresentaram evolução patrimonial meteórica, enquanto ostentavam um alto padrão de vida em redes sociais, residindo em condomínios de luxo, realizando viagens nacionais e internacionais e adquirindo veículos e embarcações também de luxo”, detalhou a PF.

Segundo a PF, estão sendo apuradas práticas criminosas que vão desde crimes contra o sistema financeiro e a economia popular, até lavagem de dinheiro e organização criminosa, dentre outros.Se somadas, as penas podem ultrapassar 30 anos de prisão.