A subvariante da Ômicron, chamada de BQ.1, segue sem provocar alterações na rede pública de saúde do Amazonas.
É o que revelou nesta terça-feira (8) a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM).
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Subvariante da Ômicron no AM
De acordo com a FVS-AM o caso foi identificado no dia 20 de outubro no Estado.
A pessoa infectada mora em Manaus, mas estava em Portugal e realizou a testagem para detecção de Covid-19 quando chegou ao Amazonas.
Até o momento não foi mais registrado nenhum outro caso de Covid-19 com a presença da subvariante da Ômicron, BQ.1 no estado.
RELACIONADAS
+ Fiocruz: novas linhagens da Ômicron avançam e favorecem reinfecções
+ VÍDEO: são identificadas novas subvariantes da Covid-19
+ UFMG detecta nova linhagem da variante ômicron no Brasil
A FVS aponta que os casos de Covid-19 têm aumentado desde a primeira metade de outubro, mas bem distante dos patamares atingidos em outros momentos da crise sanitária.
O crescimento está ligado à chegada do inverno amazônico.
Para se proteger dessa e das demais variantes de Covid-19, a principal recomendação é estar com o calendário vacinal completo e atualizado, incluindo as duas doses de reforço.
Recentemente a subvariante da Ômicron foi confirmada no Rio de Janeiro.
Características da BQ.1
De acordo com o infectologista Alberto Chebabo, presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, a BQ.1 é derivada da variante ômicron.
“É a mesma cepa que circula hoje na Europa e causou o aumento de infecções em países como Alemanha e França”, disse.
Não há mudanças em relação aos sintomas, que continuam sendo, para a maioria dos pacientes, dor de cabeça, tosse, febre, dor de garganta, cansaço, perda de olfato e paladar.
A característica principal que a difere de outras cepas, explica o médico, é um escape muito maior da proteção das vacinas.