Os cuidados para combater a proliferação do Aedes aegypti devem ser redobrados com a chegada do período chuvoso no Amazonas.
O alerta, sobre o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya é da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
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O estado apresenta risco médio de infestação do mosquito, conforme dados do 4° Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa).
Os dados são relativos ao bimestre outubro e novembro deste ano. O LIRAa foi realizado por 44 municípios do Amazonas
Ainda conforme o levantamento, a capital amazonense também apresenta risco médio.
Combate ao Aedes aegypti
Segundo a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, as medidas de prevenção aos criadouros do mosquito são eficazes para interromper a proliferação das arborviroses.
“O melhor remédio para dengue, zika e chikungunya é a prevenção. A população pode fazer a sua parte eliminando os criadouros do mosquito”, ressalta Tatyana.
Com o aumento das chuvas durante os meses de novembro a maio, a possibilidade da formação de criadouros do Aedes aegypti aumenta, segundo o Departamento de Vigilância Ambiental (DVA) da FVS-RCP.
“É nesse período do ano que o número de notificações de dengue, zika e chikungunya aumentam não apenas no Amazonas, mas em todo o país”, afirma o chefe do DVA, Elder Figueira.
Figueira reforça a importância dos cuidados que a população pode adotar para eliminar os criadouros do mosquito, como o checklist semanal de 10 minutos de duração.
“O checklist ajuda a identificar os possíveis criadouros do mosquito, como garrafas, vasos de plantas, pneus e bebedouros de animais. Com a população fazendo a própria parte, as notificações das arboviroses devem reduzir”, ressalta Elder.
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Cenário
Dados consolidados pela FVS-RCP apontam para redução de 36,2% nos casos de dengue no Amazonas.
O comparativo é do período de janeiro a novembro de 2022 (9.202 casos) e janeiro a novembro de 2021 (14.432 casos).
De janeiro a dezembro do ano passado, foram registrados 14.907 casos de dengue no estado.
Já com relação às demais arboviroses transmitidas pelo mosquito, foram registrados 359 casos de chikungunya, de janeiro a novembro de 2021, e 436 casos, de janeiro a novembro de 2022.
Ao longo do ano passado, foram 372 casos notificados de chikungunya.
No cenário do zika no Amazonas, foram registrados 212 casos da doença de janeiro a novembro de 2021, e 328 casos de janeiro a novembro de 2022.
De janeiro a dezembro do ano passado, foram registrados 218 casos de zika no estado.
Os dados constam no sistema de informação oficial do Ministério da Saúde e estão sujeitos a atualizações.