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Focos da praga do monilíase do cacaueiro é identificado no Amazonas

Praga do monilíase do cacaueiro no Amazonas

Focos pontuais foram detectados em plantações - Foto: Divulgação/Adaf

Focos pontuais da praga do monilíase do cacaueiro foram identificados em plantações não comerciais de cupuaçu e cacau nos municípios de Benjamin Constant, a 1.121km de Manaus, e Tabatinga, a 1.108 km da capital.

É o que informou na última quarta-feira (14), a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado do Amazonas (Adaf).

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Praga do monilíase do cacaueiro

Iniciado há pouco mais de duas semanas por servidores da Adaf, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Amazonas (Idam), com o apoio de prefeituras municipais, iniciaram o mapeamento da área onde o novo foco de monilíase do cacaueiro foi detectado.

Desde o dia 29 de novembro, uma equipe de emergência percorre a região para mapear as propriedades que possuem plantio de cacau ou cupuaçu, ambos frutos hospedeiros da praga quarentenária, e assim delimitar a expansão da doença no estado.

O trabalho realizado pelos técnicos envolve diversas etapas, entre elas o cadastro das propriedades visitadas/inspecionadas, o georreferenciamento das propriedades e a realização do procedimento de “câmara úmida”, quando há suspeita de ocorrência da praga.

Apenas após o término de toda esta prospecção será possível saber com precisão como a monilíase do cacaueiro está distribuída na região.

Foram visitadas 30 comunidades nos três municípios, com inspeção de 75 propriedades.

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Trânsito proibido

A detecção do primeiro foco de monilíase do cacaueiro, no Amazonas, foi anunciada pelo Mapa no dia 17 de novembro deste ano, e aconteceu durante ações de monitoramento realizadas por uma equipe de técnicos do ministério, com o apoio da Adaf, em Tabatinga.

Conforme a Portaria SDA nº 703, de 21 de novembro, o Amazonas, assim como os municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Marechal Thaumaturgo e Porto Walter, no estado do Acre, estão sob quarentena para a praga quarentenária ausente Moniliophthora roreri.

Com isso, está proibido o trânsito de materiais vegetais das espécies hospedeiras para as demais unidades da federação até que seja declarada a erradicação dos focos confirmados da praga.

O objetivo da interrupção do trânsito é conter e evitar a dispersão da doença para outras áreas de cultivo de cacau e cupuaçu.

A Adaf prepara uma portaria estadual disciplinando o trânsito de vegetais e partes de vegetais das espécies hospedeiras dos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant para outros municípios do estado e para outras unidades da federação, com o objetivo de evitar a disseminação da praga.

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