Parte das audiências do caso Bruno e Dom teve que ser suspensa devido lentidão na internet em Tabatinga, no interior do Amazonas, na segunda-feira (20).
As audiências que irão definir se os acusados irão à Júri Popular seguem nesta terça (21), conforme a Justiça Federal de 1º Grau no Amazonas.
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Ainda segundo informações da assessoria de comunicação da Justiça Federal, das 12 testemunhas, apenas uma foi ouvida até o momento.
Além das testemunhas do crime, os três réus acusados de matar o indigenista, Bruno Pereira, e do jornalista britânico, Dom Phillips.
1º dia de audiência
Em razão de problemas de internet nos presídios federais de Catanduvas e Campo Grande na parte da manhã de segunda (20), a audiência, que começou às 8h, precisou ser suspensa e foi retomada às 13h.
Ainda segundo a Justiça Federal, devido a falha e lentidão da internet na subseção de Tabatinga na parte da tarde de segunda, somente foi possível a oitiva de Orlando de Moraes Possuelo.
Os réus participam dos atos por videoconferência, permanecendo nos presídios federais onde se encontram custodiados.
Próximas audiências
Os acusados Amarildo da Costa Oliveira, o “Pelado”; Oseney da Costa de Oliveira, “Dos Dantos”; e Jefferson da Silva Lima, o “Pelado da Dinha” serão interrogados após a oitiva de todas as testemunhas.
Parte das testemunhas estão sendo ouvidas presencialmente e parte de modo remoto, segundo a Justiça Federal no Amazonas.
As audiências se seguem nesta terça (21) e na quarta (22)e, havendo necessidade, poderão ser designadas novas datas complementares.
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Caso Bruno e Dom
Bruno e Dom foram vistos pela última vez em 5 de junho, quando passavam em uma embarcação pela comunidade de São Rafael, em direção a Atalaia do Norte, interior do AM.
A viagem de 72 quilômetros deveria durar apenas duas horas, mas eles nunca chegaram ao destino.
Os restos mortais deles foram achados em 15 de junho.
Eles foram mortos a tiros e os corpos, esquartejados, queimados e enterrados.
Segundo a PF, Bruno foi atingido por três disparos, dois no tórax e um na cabeça. Já Dom, baleado uma vez, no tórax.
A polícia achou os restos mortais dos dois após Amarildo da Costa Oliveira confessar envolvimento nos assassinatos e indicar onde estavam os corpos.