O Tiktoker Agenor Tupinambá conseguiu a guarda provisória da capivara Filó na noite deste sábado (29), após uma determinação da Justiça do Amazonas.
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Filó estava no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em Manaus.
Durante a tarde de sábado, o jovem junto com a deputada Joana Darc foi impedido de visitar o animal e houve protesta na frente do Cetas.
De acordo com a liminar do juiz federal plantonista Márcio Cavalcante, da 9ª Vara Cívil da SJAM, o impedimento da visita a Filó viola o dever de transparência e de informação ambiental.
“Conforme já explicado, a capivara Filó, até poucos dias, vivia em seu habitat costumeiro, estando em boas condições de saúde. Foi levada abruptamente do interior do Estado para a capital e encontra-se em condições que são desconhecidas, dos demais órgãos de proteção ambiental e de toda a sociedade, que tem o direito de saber o estado de saúde e as condições em que a capivara está vivendo. Percebe-se, portanto, claramente que o IBAMA está violando seu dever de transparência e de informação ambiental”, consta na decisão judicial.
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Ainda conforme o juíz, na decisão consta que alguns médicos e biólogo foram até o Cetas.
Na ocasião, eles informaram que a estrutura do Ibama não estava oferecendo condições de permanência para o animal.
Foi denunciado que Filó estava em condições precárias como espaço reduzido, forte odor e acumulo de dejetos.
Todas os problemas foram documentados através de fotos.
Após especialistas constatarem que o local é inadequado para algumas espécies, foram encaminhadas cópias dos laudos para o Ministério Público Federal.
A expectativa é que o órgão federal possa tomar todas as providências necessárias.
A capivara está prevista para voltar para o seu antigo lar com Agenor ainda neste domingo (30).
Enquanto isso, ela permanece em um zoológico do Tropical Hotel, até que seja constatado que o transporte do animal seja feito de modo seguro.
O Tiktoker também deverá, por determinação da Justiça, informar periodicamente o estado de saúde da capivara e deve liberar acesso total para que órgãos ambientais façam a fiscalização.