O Amazonas fechou o mês de julho com redução de 81,2% na quantidade de alertas de desmatamento, segundo dados do sistema DETER, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
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Para o mês, foram 92,64 km² de alertas, contra 491,61 km² registrados no mesmo período de 2022.
A redução também é seguida na análise do acumulado para 2023.
Conforme os dados do Inpe, de 1º de janeiro a 31 de julho, a queda no número de alertas foi de 62,6%.
Foram registrados 645,8 km² neste ano, contra 1.727,59 km² no mesmo período do ano passado.
Dados do desmatamento
Os dados do Inpe são analisados diariamente pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
A análise ocorre com intuito da pasta subsidiar políticas públicas e apoiar as ações de combate em campo.
O combate é realizado pela Sema junto ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e a Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM).
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Combate às queimadas
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) já enviou tropas da corporação para a Operação Aceiro 2023, que tem o objetivo de combater os focos de queimadas no sul do estado.
Nesta quinta-feira (3), a corporação concluiu a Instrução de Nivelamento de Conhecimento (INC) dos bombeiros militares que irão integrar a segunda fase da ação, que inicia no dia 8 de agosto.
Ao todo, são 72 bombeiros militares e 10 viaturas, divididos em equipes de combatentes com destino aos municípios de Humaitá, Apuí, Boca do Acre, Lábrea e Manicoré, que pertencem a uma área conhecida como “arco do fogo”.
A maior parte das áreas de detecção desses focos de calor no Amazonas são terras de responsabilidade do governo federal.
O Governo do Amazonas deve receber o apoio de bombeiros da Força Nacional, para integrar o combate nesses locais.