O Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM) projeta novas operações para o último trimestre deste ano.

Ao Portal Norte, nesta quinta-feira (28), um dos coordenadores do grupo, o promotor de Justiça Igor Starling Peixoto, falou sobre a estrutura e parcerias para atuação do Gaeco.

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Estrutura do Gaeco

Conforme Starling, o Gaeco, tanto na esfera estadual quanto na federal, é usado na atuação e combate as organizações criminosas em casos mais complexos, devido a sua “expertise”.

“Aqui no estado de Amazonas, nós atualmente temos o coordenador, que sou eu, que coordena o Cao-Crimo, que é o Centro de Apoio Operacional, Investigação e Inteligencia que combate organizações criminosas, cuja estrutura a gente coordena também o Gaeco, formado hoje por três promotores de justiça, e aí temos nossos setores específicos de investigação, de tecnologia, laboratório de lavagem, e assim a gente vai atuando”, explicou.

Igor Starling é um dos promotores de Justiça que coordena o Gaeco – Foto: Francisco Santos/Portal Norte

Parcerias

Starling destacou que o Gaeco possui um relacionamento com todas as instituições do Estado, de forma respeitosa.

O grupo atua em parceria com a Polícia Civil, Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU), Polícia Militar, e demais instituições envolvidas na Segurança Pública.

“Dentro da atribuição de cada um, dentro das possibilidades, a gente tem termos de cooperação, acordos que justificam tanto aqui o acordo do Estado, do Ministério Público do Estado, quanto por intermédio do Conselho Nacional do Ministério Público, que faz o acordo lá em Brasília com as instituições”, explicou.

Ainda segundo o promotor de Justiça, a parceria com as demais instituições é uma “via de mão dupla”, cuja maioria das vezes é demandada pelo próprio Gaeco.

“É uma via de mão dupla, não tenha dúvida que a gente está sempre à disposição. Por sermos Ministério Público, a gente vai até a ação penal, a gente investiga, a gente denuncia, então, a maioria das vezes, acredito que nas nossas atuações, a gente solicita o apoio para cumprimentar algumas diligências, para análises de alguns documentos, análises periciais, tudo nesse sentido, para que a gente, dentro da nossa investigação, possa evoluir dentro da expertise, da especialidade de cada instituição”, destacou Igor.

Combate ao crime organizado

O coordenador do Gaeco reforçou que há investigações em andamento e que novas operações poderão ser deflagradas ainda neste ano no Amazonas.

“Temos as nossas investigações em curso, todo o GAECO é como se fosse qualquer órgão investigativo tem, e quando está madura essa investigação, está bem robustecida, a gente acaba desencadeando o que passou a se chamar de operações, mas que, na verdade, é uma fase de uma grande investigação até o oferecimento da denúncia. Então, a depender da evolução de cada investigação nossa, a gente imagina que tenham algumas operações que possam ocorrer até o final do ano”, afirmou Starling.

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