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Municípios afetados pela estiagem terão suspensão da cobrança do Programa Prato Cheio

Ao todo, 16 municípios decretaram situação de alerta e emergência no Amazonas

A aposentada Maria de Lourdes foi uma das que comemorou a suspensão da cobrança - Foto: Arthur Castro/Secom

Passa a valer a partir desta semana a isenção do valor de R$ 1 do programa Prato Cheio. A medida faz parte do pacote de ações anunciadas pelo Governo do Amazonas para minimizar os efeitos da seca.

Ao todo, 16 municípios que decretaram situação de alerta e emergência e possuem o Programa Prato Cheio receberão a isenção do valor, beneficiando mais de 200 mil pessoas.

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A isenção passa a valer nos municípios de Manacapuru, Autazes, Itacoatiara, Tefé, Parintins, Barreirinha, Humaitá, Manicoré, Carauari, Boca do Acre, Novo Airão, Tapauá, Nhamundá, Pauini, Eirunepé e Iranduba.

A aposentada Maria de Lourdes, de 73 anos, foi uma das primeiras a comparecer ao Prato Cheio do município na manhã desta terça-feira (3). Ela comemorou a isenção do valor de R$ 1.

“Achei maravilhoso, porque tem muitas pessoas que não têm esse valor para pagar. Graças a Deus que o governador está fazendo essa ação pela gente”, falou a moradora de Manacapuru.

Francisco José, de 49 anos, ressaltou a importância do Governo do Estado priorizar os municípios que mais estão sofrendo com a estiagem. Para ele, a isenção do valor do Prato Cheio veio em boa hora.

“Isso é muito bom, porque tem dias que não temos esse valor de R$ 1. Muitas pessoas precisam comer, porque a fome é uma coisa séria. Aqui tem muitas pessoas na rua, necessitando de um alimento”, ressaltou o beneficiado.

Foto: Arthur Castro/Secom 

Decreto de emergência

O governador Wilson Lima decretou, na última sexta-feira (28), situação de emergência no Amazonas em virtude da seca severa que atinge o estado e anunciou outras medidas para reforçar as ações do governo, que já estão em andamento, por meio da Operação Estiagem 2023. O decreto é válido por 180 dias e abrange 55 municípios.

Estiagem no Amazonas

Segundo levantamento da Defesa Civil do Amazonas, divulgado nesta terça-feira (3), 24 municípios das calhas do Alto Solimões, Baixo Solimões, Juruá, Médio Solimões, Purus, Negro, Baixo Amazonas e Madeira estão em situação de emergência, afetando 174,7 mil pessoas; outras 34 cidades estão em alerta; e duas em atenção.

A previsão é que, devido a influência do fenômeno El Niño, a estiagem afete mais de 50 municípios e 500 mil pessoas.

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