O Amazonas contabiliza 93 notificações de rabdomiólise de janeiro deste ano até esta segunda-feira (30).
Ao todo, 61 casos da doença foram confirmados, 30 foram descartados e 2 seguem em investigação.
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Os dados são do informe epidemiológico semanal divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
O informe atualiza o cenário de rabdomiólise por Doença de Hadd no estado (veja íntegra da divulgação).
Os casos compatíveis correspondem a pessoas residentes em: Itacoatiara (40), Manaus (9), Parintins (4), Manacapuru (3), Careiro da Várzea (2), Nova Olinda do Norte (1), Borba (1) e Silves (1). Não há óbitos relacionados à doença.
Doença de Haff
A FVS-RCP esclarece que a equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) no Amazonas realiza rastreio, em parceria com as equipes de Vigilância Epidemiológica municipais, sobre a identificação dos casos que atendem à definição de caso suspeito de rabdomiólise compatível com a Doença de Haff, resultando no quantitativo de 57 casos compatíveis.
Sobre a rabdomiólise
A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas.
Quando associada ao consumo de pescados, a síndrome é denominada doença de Haff.
Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.
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