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Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal irão participar de COP 28 em Dubai 

Representantes devem levar a proposta de um Programa Regional de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas da Amazônia - Foto: Mauro Neto/Secom

Representantes devem levar a proposta de um Programa Regional de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas da Amazônia - Foto: Mauro Neto/Secom

Secretários de Estado do Meio Ambiente da Amazônia Legal alinharam os últimos ajustes que irão levar para a Conferência das Partes (COP 28), em Dubai, nesta quinta-feira (9), durante o segundo dia do 26º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, em Manaus. 

Os representantes devem levar a proposta de um Programa Regional de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas da Amazônia.

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O programa visa a atuação conjunta dos nove Estados da Amazônia brasileira, com prioridade de atuação contra ilícitos ambientais nas divisas políticas, áreas com maior dificuldade logística de acesso. 

Com valor total orçado em R$ 250 milhões, a proposta será submetida pelo Consórcio Interestadual a financiadores presentes na COP, com o objetivo de captar os recursos necessários para a sua implementação em 2024. 

“A gente está apostando muito que a captação desse recurso, por meio do consórcio, vai ser extremamente importante para a gente reduzir o impacto, ainda mais com essa questão relacionada a incêndios, que têm afetado tanto os estados da Amazônia, como afetou o Amazonas, afeta o Pará e está afetando agora o Maranhão. Quanto mais essas condições climáticas se repetirem, mais estruturas a gente precisa ter para combater essas anomalias”, afirmou o secretário de Estado de Meio Ambiente, Eduardo Taveira. 

Também nesta quinta (9), secretários e representantes dos Estados debateram estratégias para ampliar a regularização ambiental na Amazônia, por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR). A agenda contou com representantes do Ministério de Gestão da Informação, para colocar os próximos passos da pauta em destaque.  

“A gente tem aí uma urgência muito grande, mas acima de tudo uma boa expectativa de que a gente possa resolver o problema da análise do Cadastro Ambiental Rural e, também, dos compromissos que os produtores têm que assumir caso haja algum passivo para regularizar sua situação”, frisou. 

Ações coletivas 

As discussões entre as secretarias colocaram em evidência a situação de estiagem e as queimadas na Amazônia Legal. Segundo a secretária de Estado de Meio Ambiente do Amapá, Taisa Mendonça, o compartilhamento de informações é essencial para as estratégias de combate às mudanças climáticas na região. 

“A gente, de fato, está vivendo um ano atípico, um ano em que todos esses problemas estão se acentuando. Um fórum como este, em que todos nós podemos estar aqui presentes dialogando, compartilhando essas informações, compartilhando números e estatísticas, isso faz toda a diferença para o enfrentamento”, explicou. 

O trabalho integrado foi destaque nos tópicos apresentados. Para o secretário adjunto de Meio Ambiente do Maranhão, Joabson Costa, se o Consórcio da Amazônia Legal agir com os Estados isolados, avanços não serão possíveis. 

“A gente quer construir pontes para que a gente possa avançar. A gente sabe que todo esse controle do desmatamento e queimadas não ficam no nosso estado. Eles acabam avançando para outros estados vizinhos. Queremos que essa integração, principalmente, combata e consiga avançar nesse assunto”, declarou. 

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