Oito pássaros e sete quelônios foram devolvidos à natureza pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Amazonas.

+ Envie esta notícia no seu WhatsApp

+ Envie esta notícia no seu Telegram

Antes da soltura, realizada no dia 22 de novembro, as aves e os répteis passaram por avaliação veterinária no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas-AM).

Os pássaros curicas (Amazona amazonica) e papagaios da várzea (Amazona festiva) foram encaminhados a uma Área de Soltura de Animais Silvestres (Asas).

Soltura dos pássaros – Foto: Divulgação/ Ibama

Uma das curicas foi resgatada de uma empresa particular, em março passado, com a cabeça deslocada.

Após longo período de tratamento, a localização anatômica foi corrigida e voltou ao normal.

Sete quelônios das espécies jabuti-tinga (Geochelone denticulata) e jabuti-piranga (Chelonoidis carbonaria), todos oriundos de entrega voluntária, foram destinados a uma área verde.

RELACIONADAS

+ VÍDEO: período de eclosão de quelônios inicia no Amazonas

+ AM: mais de 280 mil filhotes de quelônios são devolvidos à natureza

Soltura planejada

A equipe responsável realiza avaliação de cada caso com base no histórico de vida, na condição de saúde, no porte e na averiguação de adaptabilidade ao meio ambiente.

A soltura se baseia na ação planejada de restabelecer uma espécie em habitat dentro da sua distribuição geográfica natural.

Os Cetas recebem animais provenientes de entrega voluntária, de resgate e de apreensão. Em sua grande maioria, muitos chegam debilitados e em condições precárias de saúde.

Nesses últimos casos, os animais passam por avaliações veterinárias e, após tratamento, são destinados à soltura em seu habitat ou cativeiro, caso não tenham condições de retornarem à natureza.

Já as Asas são propriedades rurais ou ambientes com estruturas adequadas para a reabilitação de animais silvestres.

Elas são cadastradas pelo Ibama como locais próprios à recapacitação física e comportamental de espécies antes de serem devolvidas ao convívio no ambiente de ocorrência natural.