O Amazonas registrou 15.460 casos de dengue entre janeiro até dia 30 de novembro de 2023, conforme informação divulgada, nesta quinta-feira (30), pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP).
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Os dados constam no documento do cenário da doença no estado, disponível no site da FVS-RCP.
No período de janeiro até esta quinta-feira (30), foram notificados 15.460 casos da doença e foram registrados 11 mortes. Nos últimos 30 dias, foram notificados 792 casos da doença.
Confira o boletim da FVS-RCP:
Dengue nos municípios
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão:
- Japurá (13.732,2);
- Jutaí (8.631,7);
- Tonantins (4.911,2);
- Ipixuna (4.455,9);
- Tefé (3.802,5);
- Alvarães (2.244,4);
- Guajará (2.163,7);
- Humaitá (1.993,2);
- São Paulo de Olivença (1.895,3);
- E Maraã (1.568,5).
Alto Solimões
O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também disponibiliza o recorte da situação da doença na região do Alto Solimões.
Na localidade o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões.
O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).
O monitoramento da doença é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública.
Nesta região, no período de janeiro até esta sexta, foram notificados 4.052 casos de dengue e foram registrados 3 óbitos pela doença.
Atendimento
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
A doença
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores.
Prevenção
Entre os fatores estão o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus, e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
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