A desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça Lima faleceu neste sábado (2).
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A magistrada ocupou um papel histórico como a primeira mulher a comandar a Corte de Justiça do Amazonas (2002 a 2004), abrindo caminho para futuras gerações de mulheres na magistratura.
Histórico
Marinildes Costeira de Mendonça Lima nasceu em Itacoatiara, em 9 de novembro de 1940. Aos 27 anos, já na magistratura, assumiu o cargo de juíza titular da comarca de Boca do Acre (distante 1.028 km de Manaus em linha reta), tornando-se juíza de direito, em 1971, sendo conduzida ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), em 1982.
Foi a primeira mulher a presidir os Tribunais de Justiça e Eleitoral do Amazonas, TJAM e TRE/AM respectivamente. Também foi a segunda mulher a se tornar desembargadora no país.
O corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Jomar Fernandes, lamenta a perda em nota.
Confira na íntegra:
NOTA DE PESAR
É com profundo pesar que o corregedor-geral de Justiça do Amazonas, desembargador Jomar Fernandes, expressa suas condolências pela irreparável perda da desembargadora aposentada Marinildes Costeira de Mendonça Lima, que faleceu neste 2 de dezembro. A magistratura amazonense e todo o sistema judiciário brasileiro se entristecem com essa despedida de uma figura ímpar, cuja dedicação e competência marcaram uma trajetória notável.
A magistrada ocupou um papel histórico como a primeira mulher a comandar a Corte de Justiça do Amazonas (2002 a 2004), abrindo caminho para futuras gerações de mulheres na magistratura. Seu legado transcende o campo jurídico, sendo um exemplo de perseverança e excelência profissional. Sua contribuição para o fortalecimento do Poder
Judiciário no estado é inestimável, e sua ausência será profundamente sentida por todos que compartilharam a honra de conhecê-la.
O desembargador Jomar Fernandes e toda a equipe da Corregedoria-Geral de Justiça do Amazonas se solidarizam com a família enlutada, compartilhando o sentimento de perda e reconhecendo a importância da desembargadora Marinildes para a comunidade jurídica.
Que a serenidade e força possam acompanhá-los neste momento doloroso e que as lembranças carinhosas da vida da ilustre magistrada possam servir como fonte de conforto e inspiração.
Des. Jomar Ricardo Saunders Fernandes
Corregedor-Geral de Justiça do Amazonas
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