A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde, emitiu nesta sexta-feira (29) a Nota Técnica nº 23/2023.
A nota dispões de orientações cruciais para profissionais de saúde no enfrentamento ao aumento da incidência de dengue no estado.
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O documento destaca o período sazonal das arboviroses, coincidindo com as chuvas de outubro a maio, podendo estender-se até junho.
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, destaca a importância da redução dos índices de infestação do Aedes aegypti e ressalta a mobilização social como medida fundamental na prevenção.
“Estamos trabalhando as medidas preventivas com o foco principal na eliminação de criadouros. Se não há água parada, não há mosquito. É importantíssimo fazer essa mobilização social”, afirma Tatyana Amorim.
Elder Figueira, chefe do Departamento de Vigilância Ambiental da FVS-RCP, destaca a necessidade da participação ativa das esferas municipais e da população na vigilância e controle do Aedes aegypti.
Ele ressalta a importância da gestão municipal em estabelecer parcerias intersetoriais para combater a proliferação do mosquito.
O alerta epidemiológico divulgado pela FVS-RCP neste mesmo dia, disponível em link, enfatiza o período de alta transmissão de arboviroses, reforçando a necessidade de ações imediatas.
Cenário Epidemiológico Atual:
No ano de 2023, de janeiro a 16 de dezembro, foram notificados 16.289 casos de dengue, 509 de Chikungunya e 321 de zika no Amazonas.
A FVS-RCP atua no monitoramento dos casos notificados, identificando municípios com alta incidência do mosquito, capacitando profissionais de saúde.
Além de realizar ações de controle vetorial nos 62 municípios e publicando relatórios mensais sobre o cenário epidemiológico da dengue no estado.
Diante desse cenário desafiador, a nota técnica e o alerta epidemiológico reforçam a importância da mobilização coletiva para conter o avanço dessas doenças transmitidas pelo Aedes aegypti no Amazonas.
Doenças
A principal forma de transmissão das arboviroses ao homem é a vetorial, que ocorre pela picada de fêmeas de Aedes aegypti infectadas, no ciclo humano-vetor-humano.
Essa espécie está distribuída, geralmente, em regiões tropicais e subtropicais.
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