Um corpo, que pode ser da artista venezuelana Julieta Inés Hernández, foi encontrado nesta sexta-feira (5) em Presidente Figueiredo, no AM
A estrangeira está desaparecida desde o dia 23 de dezembro, e o corpo foi achado próximo à Corredeira do Urubuí, segundo a polícia local.
O Boletim de Ocorrência (B.O.) registrado na polícia informa as versões contadas por dois suspeitos de serem os autores do desaparecimento de Julieta.
Segundo o B.O., ambos planejavam assaltá-la e divergem na descrição do caso, apenas concordando que a morte foi ocasionada por ciúmes.
Julieta Hernández atua como artista circense e viaja pelo Brasil em uma bicicleta, como cicloviajante.
Mesmo com os depoimentos, ainda não há confirmação oficial de que o corpo localizado em Presidente Figueiredo seja da artista venezuelana.
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Boletim de ocorrência
Conforme o registro do caso narrado pelos suspeitos detidos e conduzidos à delegacia pela polícia, a vítima estava deitada em uma rede quando foi abordada, na madrugada do dia 23 de dezembro, pelo casal.
Em um primeiro momento, a hipótese é que o homem tenha exigido que Julieta entregasse o celular, enquanto a ameaçava com uma faca.
Com o aparelho em mãos, o suspeito, de 32 anos, ao lado da parceira, de 29 anos, decidiu aliciar sexualmente a vítima.
A versão da companheira aponta que o suspeito obrigou a artista venezuelana, sob ameaças, a realizar práticas sexuais.
Em frente ao ato, a mulher despejou álcool no parceiro e na vítima. Após isso, ateou fogo em ambos.
Com um pano úmido, o suspeito apagou o fogo que se espalhava no corpo da artista e ambos saíram da residência.
A partir disso, a suposta autora do caso resolveu enforcar a vítima até que ela parasse, definitivamente, de respirar.
Por volta das 3 horas da madrugada, o corpo de Julieta teria sido enterrado pela suposta autora em uma cova rasa, coberta por vegetação e entulhos.
Na versão do suspeito não é mencionado crime de estupro. Ele afirma que estava usando drogas com a vítima no momento em que a companheira chegou, ateando fogo.
O corpo achado no interior do Amazonas passa por exames de identificação, de acordo com a polícia.