A seca deve ser severa em 2024 e, por conta disso, a Agência de Fomento do Estado do Amazonas (Afeam) apresenta medidas econômicas para reduzir os impactos negativos na economia.
As previsões indicam para impacto em mais de 150 mil famílias, quase 15% da população do Amazonas. As ações de redução de danos pretendem ajudar economicamente os setores mais afetados com a seca.
O anúncio aconteceu na última quinta-feira (20), junto de previsões de que a seca afete as eleições municipais e que comece 30 dias antes do previsto. As principais medidas são:
- Orçamento de R$ 50 milhões para apoiar o setor do Agronegócio;
- Destinar R$ 3 milhões ao programa Proirrigação;
- Antecipar ações de crédito para empreendedores do setor de comércio e serviços.
Marcos Vinicius Castro, diretor-presidente da Afeam, destacou que essas medidas são parte do esforço para promover o desenvolvimento econômico sustentável e responder com rapidez às necessidades em tempos de crise.
“Entendemos que a estiagem prolongada traz desafios significativos para a economia e compromete o bem-estar das comunidades afetadas. Estamos comprometidos em oferecer suporte eficaz e soluções sustentáveis para ajudar nossos agricultores e empresários a superar essa crise já prevista”, afirma.
Em 2023, a Agência de Fomento beneficiou 424 produtores rurais, micro e pequenos empresários e profissionais autônomos de baixa renda, com incentivo total de R$ 4,64 milhões.
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*Com informações da assessoria