Em termos de severidade da seca, o Amazonas registrou a condição de seca mais intensa do país, em junho. Ao menos 5% do estado enfrenta seca extrema.
O Monitor de Secas aponta que a seca se intensificou, entre maio e junho, no Amazonas e em outras sete unidades federativas. São elas: Acre, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
Os dados são do Monitor de Secas, divulgados na terça-feira (23) pela Agência Nacional de Águas e Saneamento. A pesquisa define cinco níveis de intensidade de seca: fraca, moderada, grave, extrema e excepcional.
Entre as regiões do país, o Norte apresentou a maior intensidade do fenômeno, com 2% do território com seca extrema e 20% com seca grave.
No Amazonas, a área de seca grave subiu de 28% para 37% de maio a junho, sendo o maior índice da condição severa desde março, quando a seca grave atingiu 40%.
Área da seca
Por outro lado, apesar do aumento da severidade da seca, houve uma diminuição da extensão do fenômeno no Amazonas.
A área da seca reduziu de 100% para 95% entre maio e junho. Conforme a pesquisa, é a menor área com seca desde setembro de 2023.
Mesmo assim, o estado amazonense lidera no ranking com maior área total com seca em junho com 1.494.021 km².
Em todo o país, o fenômeno aumentou de R$ 5,83 milhões para R$ 5,96 milhões de km². A área equivale a 70% do território do Brasil.
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