Pelo quarto dia consecutivo, Manaus acordou envolta em uma espessa camada de fumaça nesta terça-feira (13).
Desde o sábado (10), Manaus sofre com a forte “neblina”, alcançando níveis de poluição do ar considerada “muito ruim” em algumas zonas da capital.
Durante esta época do ano, o cenário é consequência direta das queimadas no período seco, que se estende de julho a novembro.
Esse cenário tem se repetido anualmente, refletindo um problema ambiental crescente na região. As queimadas, que muitas vezes são causadas por práticas inadequadas e desmatamento, contribuem para a péssima qualidade do ar e para a piora da saúde pública.
Densa fumaça em Manaus
Mesmo com a chuva nesta madrugada, a fumaça densa piorou mais ainda em alguns bairros de Manaus que amanheceram cobertos de fumaça e com a qualidade do ar considerada “Muito Ruim”.
Municípios com maior índice de fumaça
- Apui 37%
- Maués 13%
- canutama 9%
- Humaitá 1%
Esses municípios foram os que registraram os maiores índices de autuações. Além disso, as ações foram realizadas também em Manicoré, Tapauá, Boca do Acre e Lábrea.
Conforme o Centro de Monitoramento Ambiental do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) e dados da Secretária do Meio Ambiente (Sema), a fumaça registrada é oriunda de queimadas no sul do Amazonas.
No fim da semana (dias 10 a 11), 74% das queimadas ocorreram em territórios federais, seguidos por 14% em vazios cartográficos, sendo apenas dois focos registrados na Região Metropolitana de Manaus.
Em nota, a Secretaria de Estado do Meio Ambiente afirma que também realiza o monitoramento em Unidades de Conservação (UCs) estaduais que são a gestão direta da pasta e o governo estadual reforça, ainda, que tem dado apoio às ações de fiscalização dentro das áreas federais.
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