A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) decidiu adotar aulas remotas até o dia 31 de agosto por conta da forte fumaça das queimadas que cobre Manaus.
A medida, que também se estende aos serviços administrativos, foi oficializada na terça-feira (27) por meio de uma portaria do reitor Sylvio Puga.
O reitor justificou a decisão com base no registro da péssima qualidade do ar, que levou à suspensão das atividades presenciais.
“Autorizo, em caráter excepcional, que as atividades acadêmicas e administrativas da Ufam sejam realizadas remotamente entre os dias 28 e 31 de agosto de 2024, devido às condições climáticas que comprometem a qualidade do ar no Amazonas. As atividades essenciais, no entanto, continuam”, afirmou o reitor no documento.
A fumaça densa encobre Manaus desde domingo (25). Na segunda-feira (26), o site Selva, da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), classificou a qualidade do ar como “péssima”. Já na terça-feira, a situação foi registrada como “muito ruim”.
Fumaça em Manaus
Nesta quarta-feira (28), Manaus amanheceu sob uma espessa camada de fumaça, consequência do aumento das queimadas no Amazonas, o que mantém a qualidade do ar na cidade em estado crítico.
Segundo o Sistema Eletrônico de Vigilância Ambiental (SELVA) da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), o ar foi classificado como “muito ruim”, com níveis de poluição variando entre 80 e 120 micrômetros por metro cúbico (µg/m³), dentro da faixa que caracteriza essa classificação.
Em resposta à deterioração da qualidade do ar, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) anunciou, na semana passada, a instalação de sensores para intensificar o monitoramento da poluição na capital.
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