A seca no Amazonas tem atingido níveis críticos neste ano. Ribeirinhos relatam os desafios enfrentados como ter que regrar alimento e água para sobreviverem a severa estiagem.
Com os efeitos da crise fluvial, centenas de peixes estão morrendo e a busca por comida tem se tornado cada vez mais escassa. As famílias afetadas precisam se deslocar até Manaus para garantir alimento mais em conta.
Em entrevista ao Povo Na TV da TV Norte, a repórter Patrícia de Paula entrevistou um casal que veio de rabeta da comunidade Vila Nova, perto de Janauari até Manaus. Eles buscam mantimentos que possam durar, pelo menos, uma semana.
“Sinto muita tristeza porque as crianças não vão ter alimento o suficiente e não tem como vir em Manaus por conta dos rios que estão baixos, o que deixa nosso único meio de locomoção ainda mais perigoso”, disse para a repórter Patrícia de Paula.
Seca no Amazonas afeta economia
O valor dos produtos nas comunidades ribeirinhas estão mais altos por conta da estiagem. Um dos principais agravantes na economia tem sido as plantações que não estão produzindo insumos para colheitas.
De acordo com informações da Defesa Civil sobre a estiagem, o Rio Negro tem marcado 19 metros de profundidade nesta segunda-feira (6). No mesmo período de 2023, as águas registravam 22 metros, o que indica uma seca mais severa.
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