Em depoimento à Justiça, Cleusimar Cardoso, mãe de Djidja Cardoso, declarou acreditar que a filha morreu em decorrência de depressão, e não pelo uso excessivo de cetamina.
A audiência de instrução ocorreu no dia 4 de setembro e envolveu Cleusimar, seu filho Ademar Cardoso, o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto, e outras sete pessoas acusadas de tráfico de drogas.
A cetamina é uma droga sintética utilizada tanto em humanos quanto em animais, e pode causar alucinações e dependência. A morte da ex-sinhazinha teve grande repercussão no Amazonas neste ano. Djidja foi encontrada morta no final de maio, e a polícia suspeita que a causa da morte tenha sido overdose devido ao uso indiscriminado da substância.
Depoimento de Cleusimar
Durante o depoimento de mais de 30 minutos, Cleusimar foi questionada pelo juiz Celso de Paula sobre o uso de cetamina, seu conhecimento sobre a droga e se ela injetava a substância em seus filhos. Cleusimar também abordou as cartas de Cristo e negou que a família estivesse envolvida em uma seita.
Ao contrário dos relatos do depoimento da mãe da ex-sinhazinha, o laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a morte Djidja foi causada por um edema cerebral que afetou o funcionamento do coração e da respiração dela. O laudo oficial ainda não foi divulgado pelas autoridades locais.
Depoimento de Veronica Seixas
Com exclusividade, Verônica Seixas, envolvida no caso Djidja Cardoso, conversou com a TV Norte Amazonas na última terça-feira (10), após a Justiça conceder sua liberdade provisória.
Durante a entrevista, ela detalhou certos acontecimentos do caso Djidja Cardoso e falou sobre sua relação com Cleusimar, Ademar e a própria Djidja Cardoso, além de relatar o período em que esteve presa.
Ela revelou que está se sentindo bem, mas destacou que estaria ainda melhor se a Justiça também tivesse concedido a soltura da mãe e do irmão da ex-sinhazinha.
Ademais, Verônica Seixas alegou que Djidja sofria de depressão profunda e insinuou que essa condição foi a principal causa de sua morte.
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